(sem título)

SIM

devagar abri os olhos

e o azul do céu, tão intenso

me fez sorrir

por entre restos de lágrimas

lembranças

dias ruins, palavras cuspidas?

não quero mais

fecho os olhos da alma, esqueço;

nãos são pequenas mortes,

não são?

dou lustro ao que é doce

e azul, ao que é sopro.

respiro seu hálito

escuto seu coração

esfrego pele com pele

e digo sim

ecoando meu corpo

que me lembra que afinal

estou viva.

pra eles, com amor. e pra você, que me ensinou a dizer mais sims que nãos.

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