das coisas que gosto

tem uns links ali do lado esquerdo (poucos) que não representam exatamente amigos, é um pouco mais que isso, como o título diz: são pessoas que eu amo e/ou pessoas que têm idéias que eu amo. o nê bardi se encaixa na última categoria, simplesmente porque não nos conhecemos tanto a ponto de poder dizer que o amo, mas suas idéias definitivamente despertam meu coração.

numa brincadeira de palavras — megalomania versus nanolomania — ele me lembrou de uma velha idéia que concebi a respeito de algumas diferenças básicas entre homens e mulheres (inclusive as biológicas, porque eu de fato acredito nelas). mas não é essa idéia que quero defender agora, basta dizer que acredito firmemente que as mudanças no mundo, na sociedade e obviamente nas nossas próprias vidas se dão não somente através de grandes feitos e saltos da humanidade, mas principalmente através de pequenas ações e mudanças do dia a dia, no nosso microuniverso.

de fato, acredito que posso mudar o mundo sem precisar me envolver em grandes feitos e organizações. eu mudo o mundo através de ações diárias e constantes. numa conversa eu posso criar todo um novo caminho pra alguém. quando compartilho uma idéia, uma música, uma forma de agir, posso mudar a vida de outra pessoa, o futuro de algumas outras. quando dou bom dia a alguém desconhecido na rua eu posso ter modificado todo seu dia (quem sabe o resto da sua vida?). isso não é filosofia e nem teoria, é a mudança ou a influência através da atitude e não um sonho. é como a minha amiga sheilinha, que recicla todo o seu lixo e aos poucos influencia a todos nós que a admiramos a fazer o mesmo. ela não precisou se afiliar a nenhuma organização burocrática e nem panfletar. ela simplesmente acredita e faz, dá o exemplo.

sexta-feira passada tive a oportunidade de ver uma palestra de uma hora do ozires silva (que deve estar com quase 80 anos) sobre a concepção e a criação da embraer. mais que falar sobre a grande empreitada que foi (e ainda é) construir e exportar aviões neste país cheio de problemas, ele falou sobre as pequenas coisas que fizeram a diferença neste processo. no decorrer de alguns anos, todas as pequenas sementes plantadas o ajudaram a transformar um sonho em realidade.

pois eu gosto de sonhos, acho até que me alimento um pouco deles, mas é na realização das pequenas coisas que encontro a felicidade e sinto que contribuo para o todo. uma legítima nanolomaníaca 🙂

0 comments to “das coisas que gosto”
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  1. De acordo com o Dalai Lama, precisamos, todos os dias, realizar os nossos sonhos em pequenas e homeopáticas doses, através de atitudes que, de uma forma ou de outra, nos levam até lá.

    Fica aí o exercício para o finzinho de noite…

  2. úia. bem vinda ao time. precisamos marcar um atinho solene para comemorar sua adesão e tramar de fundar a associação dos nanomaníacos crônicos. a pauta pode começar tratando da função do *lo* no meio da história e avançar por essa e outras pequenas coisas. beijos, e grato pela delicadeza. 🙂

  3. Zel,

    Eu tenho um monte de vergonhas para passar para o fer (dais quais não tenho vergonha alguma)….porém por faia ténica não sei mais qual o mail dele. Help me. Outra coisa é impossível para um primata tecnológico como eu conseguir deixar um “bost” no palavras brutas….humf

    Bjo

    Guiga

  4. nê, seus comentários “incrementais” ficaram tão legais que deixei *hahahaha* 🙂 pois de antemão já te convido pro próximo evento megalomaníaco (só pra contrariar) do ano, o último perupatolinha de 2006. mais notícias em breve 😀

    guiga, o fer tá lendo aqui e dizendo que não é possível não conseguir deixar recado. o problema deve ser seu 😀

    clau, é isso mesmo, querida. eu me declaro livre das associações formais e pratico pequenas contribuições!

    zé, eu fico feliz demais em fazer qualquer pessoa pensar, principalmente quando a pessoa é TUDO, que nem você.

    beijos a todos!

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