Da memória sensorial e as descobertas

[2016]

Mostrei pra Claudia agorinha um vídeo fofo do Otto brincando de caça-palavra, e comentei que ele tá inconformado com as palavras que terminam em O e E, assim como DEZ, porque tem um I ali no meio, e tudo que escrevemos com final O se fala U, ele não aceita.

 

Ela comenta que inglês é a coisa mais louca pra aprender a escrever, tudo diferente, e tals, ~ÓsoM~ *hahhahaha* e eu magicamente me transporto para o ano de 1983, quando aos 11 anos comecei a ter aulas de inglês e me vejo por um instante de novo na cozinha da casa da minha avó paterna, de pé, gesticulando muito pra explicar pra ela e pra tia Marli como era INCRÍVEL que em inglês a gente escrevia DAUGHTER com todas essas letras mas a gente falava DÓTER!

 

Lembro da cara delas, achando graça, me ouvindo falar tão empolgada. Fiquei um pouco emocionada por ainda ser aquela mesma menina de 11 anos, que se espanta com as coisas todas que são novas e incríveis e conta pras pessoas como se todo mundo se importasse. Sigo encantada, constantemente.

 

(Eu me importo, e sinto tudo com tanta intensidade! Por isso o livro “O mundo de Sofia” tem um lugar especial no meu coração. Foi lendo esse livro que me descobri filósofa por natureza <3)

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