as pedras, catedrais, coração

Onde existir gente vai existir conflito, mal-entendido. Somos altamente complexos, e nossa linguagem é limitada não só por ela mesma mas também pela nossa capacidade de autocompreensão. Todos os nossos filtros e barreiras + as limitações da linguagem tornam a comunicação uma tarefa árdua.

 

Aliás, como conseguimos?!

 

(É porque a maior parte do tempo falamos sobre a superfície e não sobre as profundezas de nós)

 

Nós somos humanos e vamos errar, e muito. Conosco mesmos, com os outros. E vai ser difícil expressar nossa raiva, frustração, medo, vergonha, e o amor também, escondido por tantas camadas e demãos de tinta.

 

Não dá pra desistir porque erramos, e deixar pra lá. Não dá pra achar que não vamos errar mais. Não dá pra esperar que os outros não errem.

 

Não dá pra ser humano e fugir da frustração. Do medo, da raiva, da vergonha. Nem dos confrontos, dos conflitos. Ele virão, mesmo que a gente se esconda e finja que não.

 

Há que enfrentar os erros (os nossos e dos outros) com coragem, com verdade. De coração aberto, sentindo tudo que se possa sentir, sem temer.

 

(#ForaTemer)

 

Ter coragem de aprender com os erros. Praticar a auto-compaixão, perdoar-se por errar. E aí conseguir perdoar os outros.

 

Somos uma imensidão de complexidade, universos, lidando com limitações internas e externas por toda vida. Sejamos gentis conosco, e com os outros. Não é fácil ser humano.

 

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Vou andar, vou voar

Pra ver o mundo

Se eu bebesse o mar

Não encheria o que eu tenho de fundo.

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