Mais um solstício, minha amiga

Ela nunca vai saber o quanto mexeu comigo no final da sua vida. Ela chacoalhou uma estrutura que estava prestes a ruir, e deixou caminho aberto pra minha Torre particular se concretizar (já ouviram o podcast @salverainhas?)

2018 foi um ano de ruptura profunda pra mim, um marco zero importante, com uma prova de fogo e gelo que se manifestou na mágica viagem à Islândia. Foi lá que eu me permiti sentir medo.

Entre a imensidão da morte e paisagens áridas do fim do mundo, uma casca muito dura se quebrou e encontrei a parte mais frágil de mim. Tenho buscado acolhê-la desde então, sem deixar que uma nova casca se forme.

Um salve à nossa existência conjunta, e a mais uma volta em torno do sol, dessa vez no hemisfério norte.

Deixe um comentário