as conversas com o otto estão muito engraçadas, ele definitivamente “pegou o jeito” e está se comunicando muito bem verbalmente. ele não é exatamente tagarela ou extrovertido, mas passa suas ideias com precisão, e usando vocabulário bem interessante pra idade (ou pelo menos é o que nos dizem!)
resolvi neste post juntar algumas das frases/coisas mais divertidas que ouvimos ultimamente, porque as mudanças acontecem tão rápido que não consigo registrar, e quero poder mostrar pra ele quando for maior 🙂
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ele anda apaixonado por fotos, e agora quer fotografar inclusive sua “obra”, os desenhos de giz no chão. “o otto vai tirar foto do desenho”, e fotografa com a maior pose de fotógrafo de verdade.
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o adorado morris lessmore, na interpretação dele, é mézimór péssicor.
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dia desses, bravo porque o pai não queria fazer algo que ele mandou (bem mandão, o menino), ele fala: “o papai precisa obedecer o otto!” (do jeitinho que a gente fala que ele precisa nos obedecer :D)
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provavelmente imitando a maria, babá que cuida dele à tarde, que fala bastante “não faça isso, otto!” numa entonação bem particular e querida, ele repete pra tudo que não o agrada: “não faça isso, mamãe/papai/maria!”. o mais curioso é que ele fala isso inclusive pra outras crianças, que fazem com ele algo que não gosta (como tirar um brinquedo, ou coisa assim). bem sério, sempre mantendo a distância física, um rapazinho comedido.
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o otto quando dá chilique e chora (normalmente porque não damos/tiramos algo que ele quer), entra no modo repetição da mesma frase, como se a repetição fosse mágica e fizesse as coisas acontecerem. “dá po otto, dá po otto, dá po otto!” (em geral 3 vezes), gritando e chorando. sempre repetimos a mesma reação: explicar pra ele que chorar e gritar não funciona, que só vamos evoluir na conversa se ele parar de gritar e chorar.
muitas vezes ele explica (chorando, e gritando): “o otto tá bravo! o otto tá chorando! O OTTO TÁ GRITANDO!”. e nós, segurando o riso (é muito engraçado um serzinho tão pequeno e tão bravo…), mantemos a posição de “gritando não sai coelho desse mato”. em no máximo 1 minuto ele percebe que não funciona mesmo, para subitamente e avisa: “o otto parou.”, pra gente continuar a conversa. e daí geralmente vai bem, ele entende e pronto.
às vezes ele pede colo no meio do chilique (e eu dou, desde que não grite no meu ouvido), percebe que só vamos dar atenção depois que parar, e para. como se não fosse nada. e ainda explica: “a mamãe ficou brava com o otto. o otto chorou.”
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das frases mais engraçadas (em especial quando combinada com o gesto da mão) e que mais faz sucesso com adultos é o “estou saStifeito!” depois do almoço. com a mãozinha, indicando que não quer mais comida.
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“mamãe, conta a história do pão?” (ou do número 8, ou da nai, ou da folhinha, ou do vovô…) tudo agora ele quer que conte uma história, explique de onde veio, porque veio, pra onde vai. e a gente inventa, ou simplesmente conta mesmo a história das coisas. cem vezes.
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ainda não consegui me acostumar com frases como “isso é muito legal, mamãe” ou “do que a gente vai brincar agora, mamãe?”, “o que é isso, mamãe?” que mostram como ele sabe o que quer, o quer gosta, e convida a fazer algo com ele. são poucos meses ainda de interação verbal (9 meses somente desde o início da fala), e é espantoso como o domínio da língua evolui.
mas no fundo, acho que o que mais me espanta e encanta é que a fala abre uma janela enorme para a mente, o raciocínio da criança, todo um processo que antes acontecia sem que percebêssemos claramente. agora podemos trocar ideias, negociar, interagir muito mais.
sei que a comunicação não-verbal é essencial, e deve permanecer e se desenvolver (inclusive a coisa que mais adoro por enquanto na experiência de ter filhos é o contato físico, sem palavras, que é intenso e lindo), mas esse canal de comunicação verbal é mágico e incrivelmente prazeroso.
5 responses so far ↓
Raquel // January 28, 2013 at 1:19 pm |
E um fofo, esse Otto. Encantador, mesmo no meio do chilique.
Como voce sabe, a Vivian tambem demorou a falar mas agora esta falando mais que o homem da cobra, como dizem em Minas. O que mais me espanta e pensar que tem criancas que falam antes de fazer um ano (como nos, ne?). De onde e que tiram assunto?!
zel // January 28, 2013 at 1:28 pm |
HAHHAHHAHAHAHHA aqui a gente fala “mais que o homem da cobra” e mais “que a nega do leite” 🙂 mas o otto não é tagarela de verdade, não. ele fala, mas não chega a ser irritante como eu era (sou?)… de fato: como pode, falar antes de 1 ano e ter assunto? hahhahahaha!
Simoni // February 1, 2013 at 10:36 am |
hahahhaahaha, me diverti demais com esse texto! Relembrei do meu filho quando tinha essa idade e das vezes que seguramos o riso (se bem que, aos 12 anos, ainda faço isso) e logo começ0 essa fase de novo com a pequena!
Esse Otto é uma comédia (que menino que come quiabo cru?? Só ele!)
zel // February 5, 2013 at 11:07 am |
hahahhhha é divertido demais né? 🙂 estamos rindo muito nessa fase dele.
Fernanda Pupo // February 6, 2013 at 4:29 pm |
Ai que fofoleto!!
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