fabricando

[abr 2013]

hoje o otto (2a7m) perguntou um POR QUE pela primeira vez 🙂 ele já pergunta “o que é” e “como é” faz um tempo, mas “por que” eu não tinha ouvido ainda.

“mamãe, por que o carro da frente tá piscando a luz?”

achei tão lindo que já expliquei todo o código de trânsito pra ele 😀

<3 <3 <3

[abr 2015]

“Mamãe, ele é muito BISBILHOTEIRO!”

<3

Além de ser bonitinho ele falar essas palavras longas, que palavra mais linda e… Onomatopaica 😀 Perguntei se ele sabia o que significava (disse que não), e ao explicar usei a palavra “curioso” mas cheia de mãos junto. Bisbilhoteiro é alguém curioso no nível físico, não?

(Amo amo amo palavras)

[abr 2015]

Otto puxou completamente ao Fernando e não tem nenhum respeito pela ordem natural das coisas.

Comeu:

• salada de repolho roxo
• macarrão (separou todo o molho)
• 1 ovo cozido
• 1 PEDAÇO DE BOLO
• mais 1 ovo cozido
• 4 fatias de pepino com sal, azeite e limão

Não sei o que pedirá de sobremesa. Minha cabeça EXPLODE com a mistura de salada / prato principal / sobremesa.

**

Otto cantando a música “coelhinho da páscoa, que trazes pra mim?” pros ovos COZIDOS que fiz pra ele <3

[mar 2011]

Moleque chegou na beira do mar como se estivesse no quintal de casa, “nem te ligo”. Pisou na areia na boa, nem ligou. Quando botei ele de pé com os pezinhos no mar, ok. Quando a onda veio e quebrou nas perninhas… Berreiro 😀 Nada de ondas quebrando pra ele. Ah, e dormiu 10min depois, até a hora de ir embora.

Isso que dá romantizar as coisas 😀 #fail

**

Resumo da ópera: menino nem deu bola pra imensidão, pra areia. Mas odiou as ondas quebrando, ficou bravo e chorou. Quebrava onda, o bicho fechava a cara e chorava.

Em compensação, dormiu sozinho no ombro do pai pela primeira vez, super em paz, lindo. E morreu de dengo com MaWa e Weno.

Tou morta, mas foi gostoso, valeu 🙂

Era 2013, ele tinha 2 anos.

Nessa época, ele ainda não gostava de chocolate (se recusa a a comer). Fizemos todo o teatro do coelho, patinhas, ninho, e eu coloquei cenouras de verdade PRO COELHO.

Pois ele ignorou os ovos de Páscoa e ficou com as cenouras, e COMEU 😂😂😂

[mar 2017]

As perguntas nunca são simples.

O: “mamãe, o que é o tempo?”

(Ferrou. Quando não sabe responder, devolva a pergunta)

Eu: “o que você acha que é?”

O: “é o que já passou.”

Eu: “o que passou a gente chama de passado. O momento agora chamamos de presente, e o que ainda não aconteceu, é o futuro. O tempo é tudo isso — passado, presente e futuro.”

O: “hoje nós vimos a linha do tempo. Os meus amigos adoraram a minha linha do tempo até os 6 anos!”

(Own <3)

Eu: “e que parte eles mais gostaram?”

O: “os 3 anos. A foto com o vovô Gê.”

Eu: “que legal hein?”

(…)

O: “Ô mamãe, a gente podia tirar uma foto do futuro!”

Eu: (vixe) “e como você faria isso?” (Já esperando alguma resposta nível Calvin)

O: “hmmmm. Eu posso fazer um desenho do que eu quero que aconteça no futuro!”

(A mãe, ainda imersa no ambiente corporativo, antes de pensar, responde:)

Eu: “isso eu chamaria de PLANO — a gente desenha o que quer e depois faz acontecer” 🙂

No próximo capítulo de “Coaching para crianças”: como ensinar seu filho a desenhar metas atingíveis com indicadores de performance 😀

**

E neste instante:

O: “amanhã eu vou fazer fotos do futuro. E segui-las!”

HAHHAHAHAHHAHHA 

[mar 2016]

“A história do Homem-Aranha é assim: tem o começo, que é o número 1, a continuação, que é o número 2 e a TERMINAÇÃO, que é o número 3!”

**

“Mas olha, mamãe, as teias do homem-aranha são IRADAS!”

Hahhahahahhaha! <3

***

Acabei de colher 3 quiabos, coloquei na mesa (“pra amanhã”, pensei).

Otto (acabou de jantar e comer fruta): “OBA! Posso comer?!”

Pode. Comeu os 3.

Te dedico, Fernanda

***

“Contanto que eu possa terminar meu lanche…” — Otto, 5a

Bom dia, diretamente do século XIX.

[mar 2019]

Viemos assistir uma peça de teatro e planejamos comer M&M durante a peça. Aí Otto lê na entrada que “não é permitido consumo de alimentos” lá dentro.

Sentamos, e eu falo “ah, gente, M&M não conta ne?”…

O: “não, mamãe. Não pode consumir alimentos, e M&M é alimento sim. Não pode.”

F: “MEU ORGULHO!”

Eu: … (damn it) … “ok, verdade. Tem razão.”

Filho virginiano, infernizando a mãe caótica.

[mar 2017]

“É provável que eu não possa…”

“É provável que eu estivesse falando da…”

De onde ele tira essas frases?! Hahahhahaha!

E teve mais, além da sobremesa: perguntamos porque ele não quis experimentar o espaguete (adora!) e ele responde:

— “well, it looked good, but the sauce is made with white wine, and I AM TRYING TO AVOID ALCOHOL”.”

Fernando e eu: HAHHAHAHAHAHHA

Ele: “— well, I am a minor, you know?!”

Olha, esse menino não tem condições.