antes que eu desapareça…

eu tive uma gripe de me derrubar 4 dias, voltei hoje à ativa. não sei direito se antes eu não ficava doente de verdade ou se não me permitia ficar, se é que me entendem. dessa vez eu fiquei doente, em casa, descansando. foi bom.

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fui ao bazar da cavalera e me acabei — 180 reais e muuuitas peças. as coisas mais caras custavam 60 paus, o que , convenhamos, é um preço razoável para a marca. as ofertas estão melhores para os rapazes, tem muita camiseta legal, vale a tentativa.

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deixamos a moça bêbada, o maridão foi nos encontrar lá no pé do parque da aclimação e trouxe a pequena, que me mostrou “a mulher gigante”, que eu adorei. de agora em diante, teremos sessão semanal de fofocas, sempre às sextas 😀

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eu não consigo ver mais nenhum filme que tenha os mocinhos-hobbits sem pensar nos hobbits. mas lost é legal, não?

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a pós começou e eu já mapeei a sala toda. por enquanto, não salva ninguém — além da minha irmã e eu, é claro 😀 dá pra viver com uma menina de 20 anos na pós (?), desempregada, com visual de gótica? alguém mata ela por favor? (ou tira as cordas vocais, seria uma solução boa também)

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é engraçado como as pessoas evitam o conflito. será que não percebem que se não há o conflito e o enfrentamento não há crescimento? aí acontece o de sempre: o enfrentamento não acontece, o conflito permanece latente e o veneno se espalha aos poucos, pelos bastidores. um que fala pro outro, que discorda do um, que fofoca pro outro, que na verdade não discorda de nada não, veja bem, muito pelo contrário. e as vidinhas seguem, cheias de casos mal-resolvidos.

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para trazer mais pra vida prática, uma vez participei de um curso sobre trabalho em equipe. uma das coisas comentadas pela instrutora era o problema da falta de assertividade da maioria das pessoas. um exemplo: você está na fila do banco, um fulano fura a fila, ali na sua frente. você, ao invés de chamar o fulano e dizer que ele é folgado e tal, vira pro seu vizinho da frente ou de trás e diz: porra, que cara folgado! um absurdo! blá-blá-blá! é a falta de assertividade a serviço da confusão. todo mundo fica incomodado, puto e nada se faz, afinal, ninguém quer ir lá e dar a cara pra bater.

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by the way, eu sou absolutamente assertiva profissionalmente e ridiculamente covarde na vida pessoal. mas não tem problema: reconhecer o problema é o passo mais importante 🙂 chego lá.

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  1. Kakakaka falando da fila não dá pra não comentar que eu e mais o vagão inteiro do metrô brigou com uma velha folgada que se achava no direito de xingar, empurrar e bater em todo mundo, isso às 7 da manhã em pleno horário de pico, e ainda por cima quase bateu em um ale(i)jadinho que tava sentado no banco cinza pra sair ela sentar. Pra variar eu fui a que mais meteu a boca na velha chamei de mal educada e o escambau, pena que a educação dela não ía mudar muito, só fez o povo todo meter a boca nela e eu tremer feito vara verde de tanto nervoso…

  2. Ai Zel, sei lá… e eu que sou assertiva demais? O povo não gosta não, viu? Acabo perdendo amigos, ganhando inimigos no trabalho… Meu sonho era aprender a não falar, não pontuar, não reclamar e entender que um pouco de compaixão e aprender a relevar são TUDO!

    Bom, talvez o comentário esteja amargo pq ontem tive uma reunião aqui no trampo e uma conversa com uma amiga: nas duas eu pontuei, deixei claro, avaliei, etc… continua não levando a nada.

  3. uêba! fofoooooca!

    (adorei ficar bêlbada com vocês, hahahahahaha)

    e, ai, acho que eu precisava de uns 25 cursinhos de assertividade na veia da testa pra conseguir ir direto ao ponto com as pessoas. mas, como vc disse, a gente chega lá. 😉

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