raios e trovões

falando sobre a chuva de raios e trovões que tem sido diária aqui na capital de SP, percebi o quanto gosto de tempestades. adoro os raios, trovões e a chuva forte. quando falei disso, vieram lembranças de ser pequena e ouvir lendas de orixás, canções de terreiro de umbanda e aquele cheiro de alecrim queimado que eu gosto tanto.

não tenho religião, mas fui criada entre avós cristãs, padrinhos pai e mãe de santo e pais à procura de respostas. dizem que sou filha de xangô e que ele é o orixá da justiça — “filhos de xangô conseguem tudo o que querem”, disse minha madrinha mãe de santo. não sei o quanto meu orixá caminha comigo, assim como não sei nada sobre anjos, espíritos, santos e milagres. mas por via das dúvidas, acredito em todos eles um pouquinho. menos em duendes, que são coisas um tanto ridículas 🙂

voltando às chuvas: o gosto pelos raios e trovões me fez lembrar xangô, e fui pesquisar sobre ele. batata: adivinha quem ele é? o orixá do raio e do trovão, era isso mesmo. achei uma página legal que fala sobre a mitologia do orixá e o arquétipo do filho de xangô. olha que horror:

Atribui-se ao tipo Xangô um físico forte, mas com certa quantidade de gordura e uma discreta tendência para a obesidade, que se ode manifestar menos ou mais claramente de acordo com os Ajuntós (segundo e terceiro Orixá de uma pessoa). Por outro lado, essa tendência é acompanhada quase que certamente por uma estrutura óssea bem-desenvolvida e firme como uma rocha.

minha vida se resolveu em um instante: eu sou gorda por causa de xangô e não porque eu como muito. ou seja: não adianta fazer dieta, é tudo culpa do santo. vigilantes de peso que nada, vou pro primeiro terreiro de umbanda pedir pra xangô dar uma aliviada nos pneuzinhos, com licença…

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