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história #37: fabiana correa

Oi Zel,

Eu conheci seu blog em 2002. Foi o primeiro blog que eu li, e desde então a minha visita tem sido diária, porém silenciosa. É engraçado, mas durante esse tempo lendo você, lendo suas palavras, me deu uma vontade louca de escrever, de colocar o que eu estava sentindo (ou não) prá fora. E eu comecei a escrever desenfreadamente. Aí criei um blog e me encontrei no ato de escrever. Claro que não tenho esse dom que você tem com as palavras, não escrevo tão bem como você escreve.

Através do seu blog, conheci uma pessoa que me deu a oportunidade de escrever em uma coluna em um jornal virtual, escrevi ali por um tempinho. Parei. Mas a sensação de ver as minhas palavras ali, escritas em um lugar que não era o meu blog ou nos cadernos aonde eu guardava meus textos foi emocionante e eu devo isso a você.

Uma coisa puxa a outra e logo depois eu passei a escrever pro jornal da praça benedito calixto. Também a mesma coisa. Escrevi por um tempinho. E me emocionava cada vez que via coisas minhas públicas ali. E sempre me lembrava que a “causadora” de tudo tinha sido você.

Em cada palavra que eu escrevo, tem um pouco da zel ali, na inspiração que você me deu. Você faz parte do meu escrever e de uma parte do meu cotidiano, afinal, ter conhecido o seu blog me deu a oportunidade de conhecer pessoas, outros blogs, receitas (já testei algumas!!!!) entre outras coisas.

Acho que essa é uma boa oportunidade para eu agradecer. Agradecer cada texto meu nesses dois jornais que eu escrevi. Agradecer pela inspiração. Se não fosse você, se não fosse o seu blog, se não fosse a sementinha do escrever que você plantou em mim, certamente não teria acontecido isso comigo. Obrigadaaaaa, de coração.

Zel, parabéns pelos dez anos de blog, que você continue escrevendo sempre, sempre e sempre.

Beijos…

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fabiana, pelo amor de deus, eu não tou podendo passar por tantas emoções assim! você tem idéia da honra que é pra qualquer um ter sido uma influência tão forte na decisão de outra a respeito da sua profissão, daquilo que se faz para viver e deixa o outro realizado?

mulher, estou aqui que não caibo em mim de orgulho! (literalmente também não tou cabendo em mim, aliás, porque o piolho tá gigante :D)

quero repetir de novo e de novo como sua história me faz feliz, e dá todo um novo sentido pra esse blog. até esse momento dos “10 anos” eu não tinha parado pra pensar nas consequências de manter um registro quase diário e público. sabia que as pessoas liam (e sempre me espantei com a quantidade assustadora de acessos desse blog), mas não entendia muito bem o porquê. eu sei que escrevo direitinho, que às vezes sou engraçada e tal, mas não me considero escritora. não me preocupo em demonstrar talento literário aqui no blog, deus me livre. escrevo porque é divertido, porque adoro a idéia de dialogar com outras pessoas, mesmo que seja nos comentários ou por email. e também porque escrever desopila né?

(eu escrevo muitas vezes pra desabafar e organizar as idéias/sentimentos, confesso)

por causa dessas histórias todas, e especialmente a sua, entendo que chegar a um blog que expõe opiniões realmente deve dar a quem lê um clique tipo “se ela pode, por que eu não posso? vou tentar também!”. quantas mais pessoas por aí chegaram aqui, descobriram o que é um blog e saíram escrevendo por si mesmas, como a nospheratt contou aqui também?

caramba, que presentão de 10 anos! obrigada por compartilhar comigo, e me dar essa alegria enorme. tou morrendo de orgulho de você, e muito agradecida por ter tido essa oportunidade de inspirá-la.

prometo continuar escrevendo muito e sempre.

beijo grande, querida.

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