Delícias Cremosas

Ah, as mulheres...

Quarta-feira, Março 31

Deu no New York Times...

Editorial bem-humorado para mulheres ixpertas...

The Evolution of Women's Roles, Chronicled in the Life of a Doll
By CAROL E. LEE

Published: March 30, 2004

It seems wrong, in a way, for Women's History Month to end without an exegesis on Barbie. True, she is no Susan B. Anthony. Sure, she leads a life that only a molded plastic figurine guided by limitless imagination could lead. But Barbie, Mattel's best-selling doll, has been a presence in the childhoods of most American women, and by now her history is a little bit of our history.

Over the years we've been encouraged to marvel at Barbie's dexterity. She has navigated an exceptional career path and maintained a picture-perfect 43-year relationship, with ne'er a hair out of place. Last month, however, the fantasy unraveled. Mattel announced two days before Valentine's Day that America's favorite plastic couple had split up.

Those of us who wondered, "Who will get the Dream House?" were a bit perplexed to learn that it's not an issue. There would be no lawyers' fees over the divvying up of assets, no quibbling over who keeps the Beach Cruiser, because Barbie and Ken were never married. That was a bit of a shock, and it provoked a complicated reaction. What do you call a single woman who's gone steady for more than four decades? Sexually liberated? Lacking in imagination? Commitment phobic?

Barbie made her debut in 1959 as a fashion model. Ken entered the scene two years later. The happily unmarried couple began their radical lifestyle together at a time when the working husband and his stay-at-home wife reflected mainstream cultural values on programs like "The Dick Van Dyke Show." Barbie made up for her radicalism with acceptable feminine occupations, like candy-striper volunteer and ballerina ? although, always contradictory, she did sport a spacesuit four years before NASA put a person on the moon.

The 1970's were a confusing time for Barbie. Her popularity decreased for the first time. The nation was experimenting and seeking adventure. Women were going to college and entering the work force in droves. Barbie quickly gathered herself and followed suit. Never one to settle for mediocrity, she became a surgeon and an Olympic downhill skier.

By the time the 80's rolled around, Ken's main squeeze had gotten her groove back. She would not be caught unawares again. She covered all possible fast tracks. Barbie the hard-nosed business executive and Barbie the Unicef ambassador rivaled pop icons like Madonna and Cyndi Lauper as Barbie the rock star, and she sweated it out like Jane Fonda as an aerobics instructor. Luckily for the slew of exotic and domestic pets she'd acquired over the years, she also became a veterinarian.

If there ever was a decade that tested Barbie's will, it was the 1990's. Women had broken through so many doors it seemed there weren't many unopened ones left. Leave it to Barbie to pick the less-trod path. In 1992 she entered the presidential race, wearing a glittery red, white and blue ball gown, of course. That same year, however, Teen Talk Barbie was heard complaining that "math class is tough." She had obviously not been paying attention to her more accomplished versions. Barbie couldn't have become a paleontologist and an engineer without knowing how to solve a quadratic equation.

Barbie's little arched feet also ran in predominantly male circles as a police officer, a firefighter, a pilot and a Marine sergeant. Working women with laptops and cellphones, and female pediatricians and dentists, were no longer novelties by the time Barbie got there, but she was ahead of her time as a Nascar driver. She gained street cred as a rap artist, and demonstrated her athletic agility as an Ice Capades star, scuba diver, W.N.B.A. player and Women's World Cup soccer player.

In 1998, Barbie went through one of her most drastic changes. Her breasts shrank, and her torso put on a little weight. Ken didn't love her any less ? he stuck by her side for another six years. And while Barbie's family grew by leaps and bounds, the kids ? Skipper, Tutti, Stacie, Todd, Kelly and Krissy ? were introduced as her siblings, not illegitimate children. So there will be no need for a new outfit for the custody battle.

Now that Barbie has morphed into the latest trendy persona ? single woman ? who knows what she'll tackle next. But anyone scribbling away on a "Barbie and the City" pilot may want to think twice. Her future sounds more like Baywatch Barbie. Word is that she's surfing the California waves and has her eye on an Australian boogie-boarder named Blaine.

Agora de novo, só que em português (tradução by "santa" menina do lado)...

A Evolução dos Papéis Femininos Contada na Vida de Uma Boneca
By CAROL E. LEE

Published: March 30, 2004

Seria errado, de certa forma, encerrar o Mês da Mulher sem um mergulho no fenômeno Barbie. É verdade que ela não é nenhuma Susan B. Anthony. E, claro, leva uma vida que só seria possível mesmo para uma boneca de plástico nascida da imaginação fértil de alguém. Mas a Barbie, campeã de vendas entre as bonecas da Mattel, esteve presente na infância da maioria das americanas e, hoje, sua história carrega um pouco da nossa história.

Por anos e anos, tudo nos levou a venerar boquiabertas a sagacidade da Barbie. Ela conciliava uma carreira fenomenal com um casamento perfeito de 43 anos, sem tirar um fio de cabelo do lugar. Mês passado, entretanto, a máscara caiu. A Mattel anunciou, a dois dias do Valentine?s Day, que o casal de plástico favorito da América tinha se separado.

Quem pensou imediatamente ?Com quem vai ficar a Casa dos Sonhos?? deve ter ficado surpreso ao saber que isso nem estava em questão. Não haveria honorários de advogados para negociar a partilha dos bens nem brigas para ver quem levaria o Iate, simplesmente porque Barbie e Ken nunca se casaram. A notícia foi um certo choque, e despertou uma questão complexa. Como chamar uma mulher solteira que mantém uma relação estável por mais de 4 décadas? Sexualmente liberada? Sem imaginação? Alérgica a compromisso?

A Barbie apareceu em 1959, como modelo e manequim, e Ken entrou em cena dois anos mais tarde. Os pombinhos não-casados iniciaram a sua revolucionária vida em comum numa época em que marido-provedor e esposa-dona-de-casa eram o casal-padrão a perpetuar valores da cultura mainstream em programas como "The Dick Van Dyke Show." Barbie amenizava o radicalismo aparecendo em ocupações femininas tradicionais, como enfermeira voluntária ou bailarina ? muito embora, sempre polêmica, tenha desfilado traje de astronauta quatro anos antes da NASA mandar tripulantes à Lua.

A década de 70 foi confusa para a Barbie. Pela primeira vez, ela viu sua popularidade cair. Os americanos se jogavam em busca de aventura. As mulheres ocuparam os bancos das universidades e invadiram o mercado de trabalho. Mas não demorou para nossa heroína subir no salto e seguir a nova tendência. Sem nunca se contentar com pouco, ela apareceu logo como cirurgiã e esquiadora olímpica.

Chegados os anos 80, a amante do Ken tinha voltado a topo das paradas. E decidiu não vacilar mais, jogando em todas as posições mais cotadas: como Barbie Executiva e Barbie Embaixatriz da Unicef, disputando espaço com ícones do calibre de Madonna e Cindy Lauper ao posar de Barbie Estrela do Rock ou suando mais que Jane Fonda no modelito Barbie Aeróbica. E, para a sorte da multidão de bichinhos mais ou menos exóticos que passaram a acompanhá-la com o passar dos anos, Barbie também virou veterinária.

Se houve uma década capaz de testar a obstinação da nossa amiga, foram os anos 90. As mulheres haviam escancarado tantas portas que não parecia ter restado muitas por serem abertas. Mas Barbie estava aí para explorar os caminhos menos convencionais. Em 1992 ela entrou para a corrida presidencial envergando as cores da bandeira americana (num longo de tecido brilhante, é claro). No mesmo ano, a Teen Talk Barbie proclamava por aí que ?matemática é dureza?. Mas a garota devia estar por fora. Em suas versões mais turbinadas, a Barbie não poderia posar de paleontóloga ou engenheira sem saber resolver equações de segundo grau.

Os pezinhos em ponta da nossa heroína também trilharam caminhos tipicamente masculinos, como policial, bombeira, piloto e sargento da Marinha. Profissionais munidas de celulares e laptops e pediatras e dentistas de saias não eram mais novidade quando a Barbie chegou lá, mas ela saiu à frente do seu tempo ao aparecer como piloto de Nascar. Além de conquistar o gueto como a Barbie Rapper e mostrar agilidade como estrela da patinação no gelo, mergulhadora, jogadora de basquete e craque da Copa de Futebol Feminino.

Em 1998, Barbie passou por uma de suas mudanças mais drásticas. Os peitos encolheram e a silhueta ficou um tantinho mais encorpada. Mas nem por isso o amor de Ken esfriou ? ele ficou ao seu lado por mais seis anos. E, com a família crescendo às golfadas, o pessoal da ala jovem ? Skipper, Tutti, Stacie, Todd, Kelly e Krissy ? foi sendo apresentado como irmãos da nossa amiga, e não filhos bastardos. Dispensando assim o modelito novo para a briga pela guarda das crianças.

Agora que Barbie se metamorfoseou na persona mais in do momento ? a mulher solteira ? só Deus sabe o que ainda guarda na manga. Mas quem já sonha com algo nos moldes de ?Barbie And The City? pode tirar o cavalinho da chuva. O futuro dela está mais para ?SOS Malibu?. Dizem que a moça foi vista pegando onda na Califórnia, e está de olho num bodyboarder australiano chamado Blaine.

Segunda-feira, Março 29

"i don´t know my future after this week(end)... and I just don´t want to"

acabei de fazer 21 anos. ok, ninguém perguntou e ninguém tem nada com isso... mas como eu tenho um ID e uma senha disso aqui, eu quero escrever!

a alice, aquela do país das maravilhas, disse que se pudesse escolher viveria num mundo nonsense.
seja bem vinda, querida alice. este é o meu mundo.
sem sentido, completamente sem sentido. porque É sentido as coisas darem errado, principalmente porque segundo o que eu ouvi este fim de semana, eu tenho prazer em me meter em problemas. eu gosto, eu quero e eu busco.
mas não, não deu errado e pelo jeito não vai dar.
e eu não vou falar sobre o que á. mas acredite: poderia ter dado TUDO errado.

anyway, entrei na semana passada com o pensamento do título do post. o fim de semana foi mágico, foi incrível, foi delicioso e com direito a pétalas de rosas espalhadas pela casa e pela cama e pelos quartos.
ok, a semana começa, quinta feira é meu aniversário e eu estou incrívelmente bem(lembrando que tudo que poderia dar errado deu certo na mesma proporção).
(11.30pm, meia hora para o dia 25/03, meu aniversário).
-ai que bom, este ano não teve inferno astral... tudo está leve... eeeeeeeeeeeeeeeeeee! mas acho melhor não falar nada ainda, até meia noite...
boom.
vou para casa, com o estômago rasgado, angustiada, com aquela sensação de "oops, fiz merda?". passo o dia do aniversário entre meio-sorriso e cara de louca, passando mal, ofegante, oprimida.
ok, então preciso resolver isso. preciso conversar com as partes envolvidas.
tudo se misturou, sentimentos, sensação e olhares. EM 1 SEMANA EU ME SENTI O N# 3, CAUSADOR DO CAOS(BOM E MAL) 2 VEZES. WHAT THE FUCK IS GOINNG ON?
-você me invadiu. você me olhou muito fundo, você procurou algo dentro de mim...
-desculpa, foi sem querer... sem pretenções, eu não quero causar na sua vida, na vida de vocês.
ninguém faz idéia do peso que foi ouvir isso.
-gato, você que é meu amigo me responde sinceramente.
-fala.
-eu seduzo as pessoas? digo, de uma forma que eu não percebo, alguma atitude que eu tenho sempre, alguma mania, frases, sei lá... eu seduzo? o que eu estou fazendo?
-é o seu olhar, minha linda. é foda, vai no fundo.
-EU NÃO FAÇO IDÉIA DISSO.

então agora me dou conta do que é finalmente, de algo que deixei para trás, que quis esconder(de mim e dos outros) e que eu não fazia idéia do poder: ser mulher. se sentir mulher. viver mulher.
e pode até parecer clichê tudo isso, mas o processo é tão único e original que a explicação torna-se simplificada assim: ser mulher.

21= 2 + 1 =3
simbólico? talvez... a luta agora é para que não ocorra o desequilíbrio entre 3, porque a lógica diz que o equilíbrio entre 2 é muito mais fácil do que entre 3, certo?
eu já disse isso mas, vocês não fazem idéia de como foi a minha semana. sabe aqules que vão marcar pra vida toda sempre pra sempre? pois ? exatamente essa.

uau.

por nós, para nós, de todos.

Quinta-feira, Março 25

A volta da doutora: deus ex-machina

Doutora Eleonora Chavashka volta do seu retiro espírito-sexual na Papua Nova Guiné para comentar questões feministas encontradas em sua completíssima biblioteca de livros de 8 "real".

Foi cantada na frente da construção e ficou sentida? O mocinho que você gosta a chamou de gorda? O maridão queria sexo e você deu, mesmo não estando nem um pouco a fim? Oh, tadinha. Leitora, leitora. Pára de choramingar. Pára de se fazer de vítima.

Incrível perceber que somos ótimas para nos defendermos de outras mulheres, mas somos umas patas na hora de nos defender dos homens. Percebemos instintivamente as ameaças de outras mulheres quando elas são mais gostosas, mais ricas, mais felizes, mais articuladas ou mais qualquer coisa do que nós e tratamos de demolir estas diferenças jocosamente. Mas quanto aos homens... sabemos todos os truques, todos os porquês dos comportamentos deles, do jogo masculino estabelecido no poder, das tentativas patéticas de usar dinheiro ou força física para passar por cima de inépcias emocionais ou sexuais ? e mesmo assim continuamos a posar de vítimas.

Peraí que não estou dizendo que homens sejam naturalmente agressores. Estou falando das situações que fazem a histeria das americanas, tipo assédio no trabalho (que, às vezes, resume-se a uma foto de uma mulher de biquíni ?agressivamente? sobre a mesa), abuso sexual (uma moça que não diz ?não? com a boca e diz ?sim? ou ?talvez? com o corpo pode culpar o namorado de não ser telepata?), aborto (nenhum homem ou ?a sociedade? obrigam uma mulher a ter ou matar seu bebê) e pornografia (bucetas poderosas e desejadas expostas por mulheres com prazer lascivo estampado no rosto estão muito longe do que eu imagino como uma ?representação de submissão?). As ?pobres? americanas esperam leis que coloquem ordem nesse galinheiro, e se furtam à responsabilidade de auto-regulamentar seu espaço privado com unhadas, gritos, rolos de macarrão ou greve de sexo.

Triste constatar que as brasileiras bem-nascidas estão começando a trilhar o mesmo caminho intelectual das ianques de bunda feia.

Como é que conseguiram nos convencer de que nós, mocinhas de classe média educada e esclarecida, somos vítimas de alguma guerra sanguinária entre os sexos? Na periferia de países como o nosso, onde encontramos mais vítimas da opressão sexista, é também onde encontramos mais mulheres combativas, arrimo de família, líderes comunitárias. O número de vítimas é provavelmente compatível com a quantidade de mulheres que sabem se virar sozinhas (duvido que existam estatísticas relacionando uma coisa com a outra). É uma questão de sobrevivência, quando os ataques são de verdade, elas se defendem. Por que nós, quando somos atacadas, fazemos bico, chamamos o bispo e vamos ao programa da Márcia Goldschmidt? Será que nós não sabemos nos defender simplesmente porque não fomos atacadas de verdade?

Como é que fizeram toda e qualquer investida masculina soar como ?abuso de poder patriarcal?, quando muitas vezes não passa de confissão de burrice do mané em questão?

Doutora Eleonora, praticamente uma enfermeira polaca em combatividade, veio para complicar, não para simplificar.

Quarta-feira, Março 24

História Real
Um dia, pararam de se falar. Deve ter sido uma daquelas coisinhas de marido e mulher, ele esqueceu de pôr o lixo para fora, ela manchou a camisa preferida, a família nem lembrava mais. Os filhos logo se acostumaram ao leva-e-traz.
Pede pro seu pai não esquecer de comprar pão.
Avisa sua mãe que hoje eu chego tarde.

Mas continuavam dormindo no mesmo quarto.
Pede pro seu pai mudar de canal que tá na hora da minha novela.
Avisa sua mãe que a cerveja acabou.

Anos a fio no discurso indireto. As crianças tiveram suas crianças, e o silêncio entre os dois continuava, ou assim parecia.
Muito tempo depois, os filhos já fora de casa, um choro de bebê rompeu a quietude. Porque um casamento é feito de mais que palavras.

Epílogo
Últimas palavras? Nossa, Mário, quanto tempo a gente perdeu, hein.

Terça-feira, Março 23

Mulher pode transar sem amar?

Este assunto já foi debatido diversas vezes aqui, mas sempre existe algo novo a dizer.

Cliquem aqui e leiam um texto ótimo que eu recebi hoje por email que fala sobre como as mulheres também sentem tesão sem amor e como saciar estes desejos pode ser um roubada sem fim.

Terça-feira, Março 16

Ah, l'amour...

É por essas e outras que eu adoro as mulheres.

Segunda-feira, Março 15

Pictures from the end of the affair

- De tudo, sabe o que mais me arrependo? De naum ter espremido aquele cravo, preto, gordo, nojento, oferecido que ficava me encarando toda vez que ele virava de costas.

Quinta-feira, Março 11

POEMAS PARA CORA

Receita de bolo

Olha os céus, de novo, em desafio.
Ora por milagres, por deuses, por um filho.

Segue o curso da vida, o que ela esconde.
Nega teu destino: atravessa a ponte!

Estreita os laços da Lua e do Sol
Causa enchentes, mortes, o caos!

Mas não nega de ti o peito caído
Nem a dor da carne, os flancos doídos.

Mate um homem, uma crença. Compre terras.
Cai em desgraça, se arrependa. Erra!

Não tenhas medo de viver em ódio
Pois o ódio é fruto e o viver seu sócio.

Carregue um traste, tenha-o sempre à mão.
Que seja coisa inútil, mas de consolo ao coração.

Case-se, prenda-se em correntes frias.
Nasça, vença, perca e morra um dia.

De como Cora Coralina Salvou-me a vida.

A mulher é velha e o dizer: a porta
De sua velha boca vertia a resposta
A um sofrer que é jovem, uma agonia torta
Que se dá na vida que se vive imposta.

De como Cora Coralina Salvou-me a vida II

Hoje quis ser velha
Ter passado os dias
Ser uma centelha
Abreviar a via.

Quis ter dentes podres
Boca santa e torta
Peito cheio e doces
Ao abrir a porta

Quis a poesia
Que se vê no lixo
Quis estar vazia
Quis ser quase um bicho

Quis mimar um neto
Dar um bom conselho
Fazer um soneto
Viver sem espelho

Um caminho longo
Um passado morto
Ao soar do gongo
Encontrar meu porto

Quarta-feira, Março 10

Anniversaire
Não, de nada, não me arrependo de nada. Nem do bem nem do mal que me fizeram. Para mim tudo isso tanto faz. Não, de nada, não me arrependo de nada. Está tudo pago, varrido, esquecido, me cansei do passado.
Com minhas lembranças, acendi uma fogueira. Meus desgostos, meus prazeres, eu não preciso mais deles.
Varri os amores e seus tremores, os varri para sempre. Recomeço do zero.
Não, de nada, não me arrependo de nada, pois minha vida e minhas alegrias começam hoje.

Non, rien de rien. Non, je ne regrette rien.

Terça-feira, Março 9

POR FAVOR, SALVEM A PROFESSORINHA!

alguém aí é professor(a)?
você que é professor, já deu mole para algum(a) aluno(a)? isso dá barato?

ela é linda de morrer(a zel tá de prova!)... é inteligente, doce e dura, transbordando atitude, recitando poesias de borges, discorrendo sobre o mito da caverna, falando de estética, de olhar, de arte, encarando uma guria no olho. olho no olho.
juro, eu acho ela incrível mas NUNCA me atrevi a lançar qualquer indício de desejo. casada. "mãe". minha professora. mais velha. linda.
por outro lado, A SALA TODA insiste em dizer que a boazuda dá bola para mim. oras, ser simpática comigo, querida e atenciosa faz parte do pacote "professora-incrível-fantasia-sexual"! não quer dizer que ela me quer!!!
mas não é só isso!
esta semana um amigo me disse a mesma coisa... ELA DA MOLE PARA MIM!!!!! disse-me Pedrão com um cigarro na boca - E A SALA INTEIRA ACHA ISSO!!!!! completou.

ou seja:
a. a professora é uma vacona
b. meu amigo é mentiroso
c. estamos todos viajando
d. n.d.a(e oque seria então peloamordedeus????)

sendo assim...

devo eu:
a. xavecar a professora
b. xavecar o meu amigo
c. tentar algo meu amigo-eu-professora(não necessáriamente nesta ordem)
d. procurar o que fazer

Segunda-feira, Março 8

O antes, durante e depois.

Existe vida sexual após a gestação?
Aliás, existe vida inteligente após a gestação?

Escrevo este post com a minha filha de dois meses nos braços e com uma imensa mamadeira na minha frente.

Como disse em post anterior, transei até o último minuto. Transei no início do trabalho de parto sem saber e nem liguei. No dia seguinte, tive a minha filha e teve início o temido "resguardo". Foram praticamente quarenta dias sem sexo.

Várias amigas fizeram perguntas curiosas sobre os quarenta dias sem sexo:

Voce pirou sem sexo?
Não deu tempo. É tanta informação nova e tantas horas de sono perdidas, que a última coisa que a gente pensa é em transar.
Até hoje isto acontece. Não dá tempo de pensar em sexo.

Até o dia do parto, o seu tesão era gigante. Queria sexo toda hora, mas e depois do parto, o que muda?
Será que o fato de ser mãe muda alguma coisa?

Não!! A única coisa que muda é que o cansaço impede qualquer manifestação sexual. Nem siririca a gente pensa em bater.

Tá!! Mas depois de quarenta dias, não dá vontade?
Sim!! você já começa a pensar que gozar entre uma mamada e outra vai fazer bem para sua pele.

E a surpresa chega!!
Depois de um parto natural, de alguns pontos e dias sem sexo, a dor é como se a virgindade estivesse sendo perdida.
Exatamente, cara leitora, transar após o resguardo é como perder a virgindade.
Não sangra, mas dói. Saca aquela misturinha de dor com prazer? Pois foi o que eu senti. Delícia!!

Eu acho que muitas mulheres usam a gravidez e o resguardo como uma forma de fugir do sexo que elas não gostam nem em dias de útero em posição normal. E a dor de cabeça muda de nome.
O que não foi o meu caso nesta gravidez e nas próximas que venham por ai.

Gosto de sexo e não é um bebê no útero que vai impedir que eu faça o que eu gosto.

Segunda-feira, 08/03/2004

- conta no vermelho;
- prometer que NUNCA mais deixar a conta ficar no vermelho;
- comeco de regime;
- dor de cotovelo (literalmente, cai na banheira);
- chegar pontualmente a universidade as 9h30 da madrugada, pela primeira vez em seis meses, para descobrir que o professor faltou;
- esconjurar duas barras de chocolate que ficam olhando para mim enquanto estou no computador;
- morrer de saudades da mae;
- ficar irritada quando ela liga para fazer muita pergunta sobre a minha vida pessoal;
- se dar parabens por ter ficado mais um dia sem fumar;
- encarar a celulite no espelho da academia;
- ficar boba feliz de telefonema do amor;
- ficar puta porque ele te passa um milhaum e meio de incumbencias, sabendo que sua vida estah de ponta cabeca;
- derreter por conta da gracinha que ele faz para compensar;
- querer morrer por se achar taum manipulavel;
- comecar a leitura simultanea de um terceiro livro;
- lavar roupa, arrumar armario e passar aspirador;
- olhar para a unha e chorar de saudades da manicure;
- jurar a si mesma que comeco a escrever o projeto da tese amanha...

Isso tudo antes das 18h00...naum eh nada, naum eh nada mas eh daih que a gente entende o conceito de multiplas jornadas.

E sabem como eu comecei a comemorar o oito de março?
Taquei o controle remoto na cabeça do meu namorado. Errei, calma. Mas foi a primeira vez que arremessei um objeto em direção a um ser do sexo oposto com nítida intenção dolosa.
Tipo um marco na vida de qualquer mulher.

aniversário

eu fazia 15 anos, era sábado. eu nunca quis aquelas festas de debutante, sempre achei cafoníssimo. mas comprei uma roupa azul turquesa linda: uma saia longa, gostosa, cintura baixa, e uma blusinha curta. barriga de fora -- e eu era boa com quinze anos, acreditem -- e cheia de energia, inclusive sexual. eu não era mais menina, era uma moça, e andava já com ares de mulher. eu tinha peitos enormes e adorava deixá-los soltos: eles faziam um efeito incrível nos homens. jamais vou esquecer a sensação de poder que sentimos quando começamos a nos tornar mulheres e percebemos que os homens parecem enfeitiçados pela nossa feminilidade.

eu era virgem, completamente. nunca gozara com mais ninguém além de mim mesma, nunca tinha encostado num pau na vida, não tinha sequer visto um pau duro. não tinha testado absolutamente nada: nem mãos, nem línguas, nada. mas aquela noite eu me sentia poderosa e -- sem namorado -- resolvi experimentar. quem sabe não seria naquela noite que ia finalmente acontecer? romanticamente, pensei em perder a virgindade no meu aniversário de 15 anos. bem, algumas sonham com festas, outras com defloramento, assim é a vida...

pois então, procurei e encontrei a "vítima": um rapaz bem mais velho, desconhecido, esquisito. eu gosto de homens esquisitos, desde sempre. era alto, magro, despenteado. um pouco tíido, carinha de intelectual (adoro esses) e babava nos meus peitos. não lembro como nos conhecemos e nem como nos beijamos, só me lembro de estar no carro dele, andando pela praia, indo a algum lugar mais escuro. estava excitadíssima, ele me tocava com uma fúria que eu desconhecia (mas gostei). pegava meus peitos como se fossem a única coisa importante no mundo e eu adorava cada minuto. mas percebi, entre o tesão e a fúria, que eu não queria mais do que aquilo. eu não queria abrir minhas pernas, me abrir pra esse homem desconhecido. eu tive medo, tive dúvida, e pedi, várias vezes, cada vez mais seriamente, "chega, pára!".

demorou pra que ele me levasse a sério. acho que pensou que eu estava de brincadeira ou de jogo. ele não sabia minha idade, eu menti que tinha mais (eu parecia mais velha, mesmo). não acreditou que eu era virgem, ficou puto, achou que eu estava brincando com ele. "por que me deixar pensar que ia rolar alguma coisa?!". bom, ele finalmente acalmou e até foi mais educado depois, mas ficou um clima assim, estranho. eu continuava com tesão, mas definitivamente não queria nada além daquilo.

ele me deixou em casa, virgem. eu não lembro o nome e nem o rosto dele, mas lembro daquela noite como se fosse hoje, lembro da confusão agridoce entre desejar e querer. eu desejava o sexo, sim, mas não queria que fosse daquele jeito. naquele momento, respeitei minha vontade, meus sentimentos. às vezes me pergunto: onde será que perdi essa capacidade? quantas vezes me entreguei ao desejo contra o meu querer e me arrependi? quantas vezes deixei levar pelos meus quereres sexuais, passando por cima do que sinto?

quis contar essa história hoje como comemoração do meu aniversário de 32 anos, pois 17 anos depois eu finalmente voltei a dar ouvidos aos meus sentimentos. aquela menina virgem se tornou uma jovem mulher um tanto surda para o próprio coração. percebi que descobrir o sexo foi pra mim, ironicamente, abrir a boceta de pandora, e depois de muitos anos de pequenas calamidades, redescobri um coração cheio de vontades. e não me entendam mal: redescobrir o coração nada tem a ver com o amor por alguém, não se trata de estar apaixonado. trata-se, antes, de ouvir além dos apelos da pele e do sexo, entender os desejos mais profundos e respeitá-los. respeitar a mim mesma.

menos de 3 meses depois eu finalmente perderia a virgindade completamente, em situação bem diferente. mas essa já é outra história.

Sexta-feira, Março 5

Ontem, rezei.

Hoje, acidental ou coincidentemente, deparei-me com três fontes distintas que vertiam a mesma água. Através de um programa de TV, um site da rede e um livro de filosofia, encontrei-me diante da questão da oração. Da prece, da reza, da conexão verbal com o divino, com o superior ou externo, com a força, como queiram.
Na noite de ontem me vi rezando fervorosamente diante de duas imagens de santos; Santa Rita e Santa Terezinha. Ambas, presentes de minha mãe. Fazia uma oração tão plena de uma fé que desconhecia, fé que ignovara tanto quanto às imagens eretas no canto da sala. Estava imediatamente conectada com todos os que rezavam no mundo naquele instante. Como num encontro de linhas telefônicas, como se ouvisse ramais simultaneamente.
Senti o mundo que rezava. Senti tal força conjunta operando para manter alguma coisa viva, sustentada, segura e protegida. Imediatamente as imagens de mulheres rezadeiras, curandeiras, benzedeiras, feiticeiras fundiam-se em minha mente em algo que não tomava outra forma senão a do meu próprio coração. Ele batia vigoroso. Então, escutei as preces de minha avó em seu ritual íntimo. Sacro como sacro pode ser o ritual íntimo que a natureza realiza para o nascimento de uma vida...
A necessidade de comprovar a existência de Deus pareceu-me dispensável. Num gesto inexplicável, que fora o meu, encontrava o êxtase perdido há tanto tempo... Havia uma certeza indiscutível de um poder extraordinário ao meu alcance e, em minha prece, naquele instante, exercido plenamente.
Como em uma descoberta infantil, compreendi, olhos vidrados, um mantra soando planeta afora e, fosse qual fosse o teor de tais palavras, emergia das mesmas um som urubórico, pulsante e eterno.
Imaginei um mundo sem preces. O silêncio das consciências. A mudez das almas... Um deserto, como os que não há na Terra, descortinou-se estéril, morto, inerte.
Não havia porquês, nem escala de valores, não havia dúvidas! O som perene das preces mantinha o mundo em sua órbita. Ainda que houvesse explicações racionais para negá-lo, ainda que encontrasse refutações cerebrais, não cabia discutir a validade do som mântrico que, em última análise, garantia a contribuição do planeta Terra junto à sinfonia do universo. Mais que as perceptíveis ondas sonoras das melodias, eu identificava os pontos constantes, a freqüência... Os batimentos. O pulso. O espasmo... Da vida sustentada em silêncio no quarto de dormir, por minha avó.


Quarta-feira, Março 3

Síndrome de Olivia Palito



Enquanto eu amamento minha filha, costumo ver televisão.
Numa madrugada dessas eu deixei a TV no Cartoon Networks e começou a passar desenhos do Popeye. Era aquela coisa de sempre e eu comecei a analisar a Olivia Palito e seu comportamento.
Sei que não sou a psicóloga do milênio para criar teorias, mas que a Olivia e histérica, disso não podemos duvidar.

Parei e pensei:
Qual é a mulher que nunca sofreu de algum sintoma de síndrome de Olivia Palito?
No que consiste essa síndrome? Vamos lá...

- A mulher que dá moral para o primeiro cafajeste que aparece com um buquê de flores.
- A mulher que grita no ouvido dos outros quando esta em perigo. Na verdade, ela conseguiria se defender sozinha, se quisesse.
- A mulher que não dá bola para o cara que a ama porque ele não tem um carro bonito. por exemplo.
- Geralmente é na orelha do pobretão que ela grita quando percebe que esta sendo enganada pelo moço das flores. Uma coisa, levanta minha auto estima, bobão.
- A mulher Palito se arruma com roupas caras, com jóias e com perfumes na esperança de impressionar o moço das flores. E ele nem dá confiança, lógico. Ele só quer furunfar.

O que o moço rústico espera da mulher palito? Uma boa foda. O que ela espera dele? Um ótimo casamento, que, certamente, não acontecerá.

A pergunta que não quer calar: Por que toda mulher Olivia Palito procura o interessante onde não existe?
Por que elas preferem os homens que gostam de humilhá-las e até agredí-las?
Por que elas não entendem que nem sempre o que é charmoso é o que interessa?
Falta de amor próprio? Ou interesse mórbido pelo que é mais difícil?
Pior é quando a fofa se apaixona e fica chorando pelos cantos quando descobre que o Brutus é feio e fedido.
Nesse momento, o Popeye, todo cheiroso e amoroso, pode estar bem longe, não?

Fica ai a questão para todas nós pensarmos:
Quantas vezes nós não fomos uma Olivia Palito?



Quantas vezes não renegamos a nossa felicidade em nome de algum predicado idiota?

Segunda-feira, Março 1

ESQUIZOFRENIA 2 - A CABEÇA E A LÍNGUA

Blind date 1.

?Você tem cheiro de quê?? Perguntou ofegante o rapaz do outro lado da linha.
A LÍNGUA: - Cheiro de boceta.
A CABEÇA: - Depende se tomei banho, se trepei, se usei desodorante, estúpido!
ELE: - Sempre?
A CABEÇA: - (sinal de ocupado)
A LÍNGUA: -Sempre. ? Disse orgulhosa.
ELE: - Em qualquer circunstância?
A LÍNGUA: - Em toda e qualquer. ? Insistia na mentira.
ELE: - Uau...


No Chat.

A LÍNGUA: -...Incansável, estou dizendo...
A CABEÇA: - Mas nem vem que não tem:
1, na TPM...,
2, durante a novela,
3, nas horas que tenho vontade de chorar por nada,
4, quando quero discutir a relação.
Tá decretado!
ELE: - Onde eu estava que não te encontrei antes?
A CABEÇA E A LÍNGUA: - A verdade? ? Desafiou.
ELE: - A verdade...
A CABEÇA: - Arrumando o guarda-roupa, retirando pêlos da virilha com pinça, menstruando que nem condenada, aplicando máscara de argila na cara, me achando feia, me sentindo linda, enfim, brigando com o namorado por causa da toalha molhada no chão do banheiro.
A LÍNGUA: - Nos seus sonhos mais safados, baby...


Post coitum:

A CABEÇA: - No que esse cara está pensando? Só pode ser em alguma coisa BEM prática: xadrez, filosofia, futebol, teoremas, lógica, números... Nem viu direito que eu gozei gostoso, que eu me entreguei que nem louca, que eu estava especialmente molhada.
A LÍNGUA: - Tá com sono?
ELE: -...Não...
A CABEÇA: - Então por que está de olhos fechados, mudo como pedra e virado para o outro lado, saco!?
A LÍNGUA: - Olha pra mim...
A CABEÇA: - Não me ama mais!
A LÍNGUA: - Você ainda me ama?
ELE: - Claro que eu amo, pequenina...
A CABEÇA: - Me acha feia.
A LÍNGUA: - Eu to gorda, né... Eu sei...
ELE: (suspirando) - Não, menina... Você NÃO está gorda...
A CABEÇA: - Mentiroso... Acho que diz isso por saco cheio das minhas perguntas estúpidas... Fofo...Tadinho!
A LÍNGUA: - Eu te amo...
ELE: - Eu também te amo, pequenina...
A CABEÇA: - Por que, diabos, isso NÃO me consola?
A LÍNGUA: - Foi gostoso?
ELE: - Claro que foi!
A CABEÇA: - Dê uma nota! Fala que foi a melhor de todas! Que nunca teve mulher mais safada! Que você me deseja com MUITO tesão! Que eu sou A MAIS GOSTOSA! Que não tem igual... Ah! E conta como era horrível com as outras! Por favor, conta!
A LÍNGUA: - Quer água? Vou buscar.

e quando a barriga cresce...

Era fim de noite quando paramos o carro por lá, eu toda vermelho e plenitude de formas redondas. Lua cheia. Ele me levando pela mão para mostrar o lugar. A curiosidade nos olhos dali, acostumados a quase tudo, me acendeu o sorriso. Estar acessível e ao mesmo tempo protegida pela marca evidente, pela semente-quase-pessoa-brotando foi a sensação nova que me embriagou na subida da escada estreita.

E como era momento de brilhar sob véus, e como havia sensibilidade pelos mesmos poros da loucura, naquela primeira vez nenhuma mão me tocou que não as d'ele com seu calor de sempre, seu saber dos caminhos.

E vieram indistintos os gemidos desconhecidos por trás da madeira da treliça na porta, e havia respiração pesada e múltipla no ritmo da minha me fazendo arquejar mais e mais até que pares de olhos antes curiosos, agora derramando avidez pelas frestas, refletissem um gozo único, saboreado em cada nuance.
Um gozo que fez de mim, ali, feminino superlativo.

Sexo na Gravidez

Eu escrevi este texto no início de gestação. Acho que será de grande valia para as meninas que estiverem entrando no maravilhoso mundo da gravidez.

E lá vamos nós...

Por favor, levem em consideração que eu estou em início de gestação e a barriga ainda está crescendo. Por isso, falarei sobre o que eu notei até agora.

Tem muita gente ignorante que acha que durante a gravidez não se deve ter relações sexuais por causa da criança no ventre.
Fala sério.... Estupidez tem limite, não é?
Esta história de cutucar o filhote é uma bela lenda urbana que não merece nem consideração.
Tem mais é que furunfar porque sexo é vida, caralha!!


O que muda?
Meu tesão aumentou... e muito.
Naturalmente, a bonita aqui adora um babadinho forte, mas agora eu estou numa taradice sem fim.
O fato dos enjôos serem constantes atrapalha um pouco, mas o tesão... o tesão! Não acaba facilmente.
Sabe como é.... os mesmos hormônios que estão fazendo eu chorar com o programa Globo Repórter cheio de bichinho aumentam minha ?bilirrubina?.

A minha barriga esta crescendo e eu fico pensando: Como será o babado quando a barriga reinar??
Lógico que eu já imaginei aquela máxima: ?É de ladinho que eu me acho?
A única coisa que tem que ter bastante é conversa entre as partes para escolher a melhor posição para os dois. Isso é fácil. Comigo e com o maridon não tem tempo ruim


Sintomas que podem prejudicar um bom babado forte:

- Mulher grávida enjoada pode ficar MAIS enjoada do que o normal se o fofo resolver gozar na cara ou na barriga dela. Evite expor o ?líquido sagrado? (afffeeee) porque os cinco sentidos da moça podem reagir de forma adversa.

- Mulher grávida nos primeiros meses de gestação sofre de prisão de ventre. Então para que tentar fazer anal? Só para correr o sério risco de passar o cheque?? Melhor evitar, né?

- Mulher grávida sofre de carências repentinas. Por isso, o fofo tem que ter sensibilidade suficiente para fazer o ?sexo sujo? somente quando a mocinha solicitar. Chamar de cadela em dias de extrema carência pode provocar choradeiras durante semanas.

- Algumas mulheres grávidas sofrem de baixíssima auto estima. Novamente a sensibilidade do moço tem que reinar e não deve se soltar: Ohh minha gorda! ou.. nossa.. a celu aumentou, hein?? Além de broxar qualquer cristã, vai fazer a moça se sentir a pior das humanas. Se não quer elogiar algo que está modificado, mantenha-se calado.

- A lubrificação da vagina da mulher aumenta durante a gravidez. Conseqüentemente, o cheiro pode ficar mais forte também. Preciso dizer mais alguma coisa?

- A melhor posição é de lado e de quatro. Fazer pressão sobre o ventre aumenta o enjôo.

Até o momento foi isso que eu reparei. Eu não tive aversão alguma ao maridon, muito pelo contrário. E se tudo der certo, vou continuar com a minha vida sexual ativa durante a gravidez toda.

Depois eu escrevo algo sobre o fim da gravidez.
Só aviso: transei até o últmo dia e algumas horas antes da minha filha nascer.