Delícias Cremosas

Ah, as mulheres...

Quarta-feira, Julho 31

E se vc não encontrar/tiver parceiro, MÃOS À OBRA!!!

Falando em orgasmos, mais um assunto tesudo que não sai da minha cabeça: swing.

Talvez sejam meus olhos, mas ultimamente, pra todo lugar que eu olho vejo gente falando de swing. Eu e o bofe temos conversado a respeito há muito tempo (a idéia é atraente) mas nunca pegamos informação a sério, nunca fomos às vias de fato. Não sei porque diabos, no último mês ele leu uma matéria a respeito na VIP (ele diz que é boa), eu li uma matéria (fraca) na Nova. Me inscrevi numa lista (ruim) de swing e não consegui nada. Um amigo deu indicações interessantes, mas acabamos deixando pra lá. Essa semana, no entanto, foi demais: zapeando, vimos um casal falando bastante sobre swing (são quase profissionais, uma coisa!) no Otávio Mesquita (ele estava engraçadíssimo e visivelmente passado) e vimos alguma coisa na Monique Evans também.

Depois que eu escrevi aqui sobre sexo a três, um rapaz deixou um recadinho falando sobre swing, e atiçou ainda mais a minha curiosidade. Pedi mais informações e não recebi mais nada... quem souber o caminho das pedras, fala!

Sempre que tem mais de 2 (o casal) na jogada, a coisa complica. Entra ciúme, comparação, insegurança, etc. Tudo isso com um tesão danado misturado, o que deixa ainda mais confusa a situação. No caso de 2 (ou mais) casais, há um atenuante importante do ciúme: todos estão acompanhados e estão "compartilhando" seus parceiros. Ou seja: eu como sua mulher mas você tá comendo a minha; eu tou com o seu homem, mas você está com o meu. Acho que isso torna o jogo mais justo e há mais respeito e cuidado por parte de todo mundo. Afinal, você não vai desrespeitar a mulher do cara que está ali com a sua mulher, certo?

Uma questão interessante apareceu, enquanto assistia a entrevista com o casal: ser corno. Olha a situação: vi o cara comentando que não gosta (não sente prazer) de ver sua mulher trepando com outro. Na seqüência, explica que "acompanhou" a mulher sendo comida por mais de 20 caras, ele observando (ou tomando conta, como ele disse). A primeira coisa que veio à minha cabeça (foi automático): "que cara corno!!". Achei péssimo meu pensamento, e completamente incoerente com minha suposta "mudernidade". Quebrei a cabeça e percebi que esse preconceito meu tem a ver com a aparente incoerência do cara não sentir prazer em ver a mulher dando pra outro, mas ficar lá, assistindo. Isso me parece masoquismo ou pior, conformismo. Mais ou menos assim: "minha mulher quer dar pra outro. Eu não gosto da idéia, mas prefiro então que ela faça isso na minha presença". Não gosto dessa idéia de "se conformar". Se o cara curte, tem tesão em ver a mulher trepando, aí eu acho que faz sentido vê-la trepando com quem quer que seja ou quantos seja. Ir pra suruba ou pro swing pra sofrer de ciúme ou se conformar eu não consigo entender... Alguém aí esclarece minha cabeça atrasada? :)

E pra quem tem medo de tentar, uma dica: ouvi dizer que nem sempre rola trepada, muitas vezes é só pegação, brincadeiras sexuais, sedução com muitas pessoas. Os clubes são como boates, e você pode ir se enturmando aos poucos. Para o nível avançado há as festas (orgias enormes, pelo que falam), os encontros, e muito mais. A idéia me agrada, já combinei de experimentar (pelo menos ver como é) em breve e logo que souber, conto como foi, em detalhes. Espero não ter um surto de ciúmes e sair puxando cabelo de nenhuma moça :)

A propósito: você já gozou hoje?
Se não, aproveite que o dia está propício para ficar embaixo das cobertas, pegue sua vítima, abra um bom vinho e divirta-se!

Complementando, mando uma matéria engraçada a respeito do dia e dos orgasmos, leia aqui :)

E aproveitem, porque hoje é o DIA INTERNACIONAL DO ORGASMO

Segunda-feira, Julho 29

Ótimo site onde podem ser lidas histórias de mulheres que sofreram algum tipo de violência.
Leiam o texto de número 23. Fui eu quem escrevi e lá eu relato o que aconteceu comigo. Jamais me calarei e usarei todas as formas possíveis para divulgar a minha história e, com ela, encorajar outras pessoas a denunciarem os seus agressores. E acredito que este zine possa contribuir, e muito, para que a situação seja revertida, pelo menos, em partes. Lugar de Rambinho bunda mole que bate em mulher é na cadeia.

Visitem:

Quinta-feira, Julho 25

Recebemos uma pergunta bem legal sobre o assunto (1+1)+1 (adorei isso!), vou responder porque já passei pela situação. Um amigo me mandou a seguinte dúvida:

Eu e minha namorada sempre desejamos alguma experiência desse tipo, tanto com outra garota como outro cara, mas o grande problema, pra gente, que nunca tirou o plano do papel, foi justamente a aproximação e o convite. Nunca nos sentimos a vontade pra realmente convidar alguém a ir pra cama com a gente... Você sofreu desse mal? E como superou?

Várias coisas a dizer sobre isso. Acho que o primeiro problema é assumir que está a fim de trepar a três, seja com mulher ou homem. Há pessoas que sequer admitem que têm essa fantasia, seja pra elas mesmas, seja para o parceiro. Sei que há pessoas que têm horror à idéia, mas ser refratário em relação aos desejos da pessoa que a gente ama só pode acabar mal. Afinal, desejos todos temos, mas dividi-los com quem a gente ama e aproveitar junto é o que há de mais maravilhoso! Aliás, acho que é a única forma de um relacionamento continuar interessante sexuamente, no decorrer da vida.

A outra questão é a coragem de propor e de escolher alguém. Essa dificuldade começa antes da proposta, porque é preciso que um dos dois admita o interesse (físico, que seja) por outra pessoa, e isso definitivamente não é fácil. Basta imaginar o homem da gente dizendo que é a fim de comer a fulaninha sua amiga ou sua mulher dizer que adoraria trepar com o seu amigo tal, aquele gostosinho... É foda. Por isso acho que o jeito mais fácil é que a mulher proponha amigas/conhecidas/putas/surpresa e o homem faça o mesmo, quando tiver coragem de colocar outro homem na jogada. É claro que o outro (mulher/homem) deve poder dizer sim ou não, dependendo do nível de interesse, na paz. Não adianta a sua mulher querer chamar a amiga mais baranga (aquela que ela tem certeza que o bofe não vai gamar) e o cara não ter tesão de comer a fulana. Essa escolha pode ser difícil, mais até do que propor a trepada para a amiga ou amigo ou quem quer que seja. E acho que com o tempo e a confiança, os dois podem propor o que quiserem e não vai ter stress nenhum. É questão de testar, perceber a dinâmica, arriscar aos poucos.

Escolheram? Muito bem, agora é hora de se armar de coragem e sondar o terreno. Pode-se partir para o jogo direto (como eu e o Marcelo fizemos ou como a minha amiga fez comigo) e dizer, na lata: amiga(o): queremos jantar você, com direito a entrada, prato principal e sobremesa. Topa?!. O máximo que pode acontecer de ruim é levar um tapão na orelha pela ousadia :) Sinta o clima, de repente é o caso de "armar" uma situação e ver o que acontece. É possível seduzir em casal, sabe? Crie um clima legal, chame pra jantar. Faça um jogo gostoso de sedução e veja a reação (como aliás a gente faz normalmente, quando quer seduzir).

Uma opção só pra matar a vontade pode ser contratar uma puta ou um garoto de programa, que vai dar MUITO menos trabalho. Acho as duas situações tesudas (amigos/contratados), cada uma com a sua particularidade. Trepar entre amigos é bom pela diversão, cumplicidade, você fica mais à vontade e pode conversar antes/durante/depois. Com contratados imagino que seja uma coisa mais fetiche, profissional mesmo. Ainda vou experimentar e depois conto :)

Enfim, acho que o segredo é conversar a respeito abertamente, fantasiar a situação antes, falando como imagina que a coisa vai acontecer (só isso já rende umas trepadas deliciosas!) e arriscar, seja como for. Havendo interesse dos dois e tesão de tentar, até os micos vão valer a pena.

Ah, sim: eu e ele já ouvimos nãos diretos e nãos indiretos. Mas também ouvimos sim! E nos dois casos, a amizade foi super-a-mesma :)

Opa, posso falar um pouco sobre threesome, porque já experimentei dos dois ângulos (ops!): sendo a convidada pelo casal e sendo parte do casal. Ah, é verdade! Houve também um caso diferente: eu e uma amiga com um cara, mas sem rolar nada entre eu e ela. Há outros casos que consigo pensar (mas que não pratiquei), vou falar um pouco de cada caso, dando minha opinião.

(eu + ele) + ela, com (eu+ela)

Esse caso eu já experimentei. Acho que pode ser delicioso, observados alguns detalhes: eu devo estar absolutamente segura da relação com ele, como disse a sábia Chavashka, senão pode rolar uma comparação, um ciuminho, sim. Se ele não deixar sua mulher segura, ela se transforma numa rival e não numa boa trepada, e aí fode tudo (no mau sentido). Na mesma medida, acho que eu e ela precisamos nos sentir minimamente atraídas uma pela outra e é preciso haver tranquilidade, até mesmo confiança, se possível. Por exemplo: não vai funcionar ele chamar a gostosa da secretária dele pra trepar com ele e a mulher. Pensa bem: a secretária encontra com ele todo dia, a mulher não é amiga dela, não conhece, sabe deus o que pode acontecer... vai aparecer insegurança, não adianta. Melhor é que a escolha dela seja feita pela mulher ou que seja uma moça "neutra". Aí é só alegria, uma delícia!

(eu + ele) + ela, sem (eu + ela) ou sem (ele + ela)

Esse caso eu nunca experimentei mas pretendo experimentar: é um observando o outro com ela. Novamente, é preciso que haja segurança entre o casal, senão pode ser horrível, tanto pro cara vendo sua mulher com outra (e ela adorando) quando a mulher vendo seu homem com outra (e ele adorando). Além disso, é preciso gostar de se exibir e/ou observar sua cara metade trepando, é claro. Eu pessoalmente gosto da idéia e pretendo tentar. Isso pode ser feito com uma puta, por exemplo, se você gostaria de ver seu homem comendo outra. Está na minha to do list.

(ela + ele) + eu, com (eu + ela)

Bem, eu fui convidada pela moça do casal a fazer parte da trepada, e ela era minha amiga (já não a vejo há anos). Segundo ela, o maridão queria me comer, ela também achava a idéia boa, resolvemos tentar. Foi muito legal porque nós éramos amigas (foi uma delícia com ela), embora o marido dela não tenha sido muito performático (digamos assim...). Acho que ele ficou um pouco tenso com a situação, como é de se esperar. A cumplicidade e amizade nesse tipo de caso ajuda muito a tornar a trepada divertida e leve, sem grandes dramas de "quebrar tabus" ou coisa assim. Recomendo :)

eu + ela + ele, sem (eu + ela)

Esse caso foi estranhíssimo e confesso que não achei a menor graça. A melhor parte foi conquistar o moço. A troca de beijos foi MUITO mais gostosa do que a trepada. Nada nesse mundo descreve a expressão de felicidade e espanto de um homem atacado por duas mulheres :) É uma delícia, me senti uma bacante (na verdade, nas situações acima também). As carícias e trocas de beijos foram gostosas (embora eu só tenha beijado o cara, a minha amiga eu não beijei) mas a trepada foi mais ou menos, porque fica um esquema time sharing: o cara se dedica a uma, depois à outra, é esquisito. O mais gostoso dessa situação é ser observada trepando (a outra fica olhando enquanto o cara tá com a uma). Mas só vale pra quem não é muito tímido, é claro, senão vira incômodo.

(eu + ela) + ele, com ou sem + de uma das duas com ele

Nunca tentei isso também. Acho que seria o caso de alguma amiga ou namorada minha topar colocar um bofe no meio. Acho que a idéia é deliciosa pra todo mundo, mas principalmente pra ele, que vai ser "atacado". Há o perigo de o moço se sentir usado, caso a dupla de bacantes seja muito má (a idéia é tesuda, hein?). Novamente pode rolar ciúme entre as moças, havendo um cara no meio, é preciso que todo mundo esteja bem em paz pra tudo correr bem. E na pior das hipóteses (pro bofe), ele pode ter um showzinho lés particular, o que não é pouca coisa, né? :)

Certamente há mais combinações, quem sabe as meninas contribuem com algumas. Acho que depois vale falar também das combinações com 2 homens e 1 mulher, que aliás muito me apetece e que nunca tentei. E tem outra boa: casal + traveco/drag/bi. Essa é meu sonho de consumo ;)

Terça-feira, Julho 23

Leitor atormentado pede ajuda para fazer a conta (1+1)+1=3


Depois de férias forçadas em um hospital samaritano na Namíbia - quem iria imaginar que aquela mosquinha inocente no meio do safári era uma tsé-tsé louca para fazer uma sexóloga russa e ruiva cair no sono? - estou de volta.


(...)Minha pobre mente de macho está com um grande dilema que só vocês poderão solucionar: como fazer para convencer uma mulher heterossexual convicta a aceitar mais uma mulher na transa? (...) DB


De novo a fantasia número 1 dos homens, que empata fácil com sexo anal na preferência dos brasileiros. Tenho certeza de que você já passou muitas noites de paudurescência imaginando as delícias de ver seu harém pessoal se entrecomendo e se revezando na utilização da sua aparelhagem natural. Entendo, o tesão é fruto de uma paisagem apetitosa e do poder de ser o único macho no meio de duas fêmeas sedentas. Boa fantasia essa, arrepia os pelinhos de boa parte dos homens.


Você já sabe que "ceder" não é exatamente o melhor caminho, ela tem que vislumbrar uma possibilidade de prazer no ato. Se ela é 101% heterossexual, pode ser que ela sequer fantasie com outra mulher - seios, curvas e um buraco a mais não apetecem a todo mundo, aceite, você também pode não gostar de um pau que não seja o seu. De repente ela até pode sentir tesão de ver o parceiro com outra mulher, mas lembre-se que muitas meninas ficam inseguras ("será que ele vai gostar mais dela do que de mim?" pode passar pela cabeça dela). O "tudo em nome do prazer" é lindo na teoria, mas na prática é bem complicado. Imagine se ela sugerisse trazer outro homem para a cama, como você reagiria?


Negocie. Primeiro trate de deixar a sua parceira muito segura de si, para que ela tenha a certeza de que você nunca vai trocá-la por outra mulher (mesmo que a gente saiba que isso não é promessa que se faça). Não adianta só falar, você tem que convencê-la disso. Dê-lhe a certeza de que você também está pensando no prazer dela. Se ela não conseguir imaginar como seria ter outra mulher no meio da relação, apresente sutilmente filmes com cenas legais de lesbianismo. Não vá direto para o pornô, muito grosseiro; prefira um filme legal como Fome de Viver, que tem uma cena linda entre a Susan Sarandon e a Catherine Deneuve. Seja sutil. Como estamos falando de negociação, você tem que ceder em alguma coisa para ela também (sexo em público? Vibrador? Outro homem na cama? Fantasia de Zorro? Ela decide). Não acho muito saudável usar a realização de fantasias que são impensáveis para uma das partes como moeda de troca, mas para muita gente funciona.


Se mesmo assim ela não quiser, paciência. Esqueça isso - a fantasia ou a mulher, depende da importância que você dá para cada uma delas - e vá brincar lá fora com as outras crianças. Tenho certeza de que ainda tem muita coisa diferente para você tentar.

Segunda-feira, Julho 22

E para quem gosta ou quer saber mais sobre BDSM, achei esse site bem legal. Tem explicação, trechos de textos e até uma seção ótima que ensina como fabricar alguns brinquedinhos.



Juro que pelo menos a calcinha de latex eu vou tentar fazer.

Sexta-feira, Julho 19

Por falar em posições. Outro dia, entrei numa livraria e comecei a folhear o Kama Sutra da Anne Hooper (A Marta Suplicy sexóloga dos EUA). Mulherzinha danada essa, escreveu uns livros bem legais. A única coisa que eu não vi neste livro foi esta posição sexual.





Desafio todos os leitores e leitoras a tentar fazer esta posição e, se conseguir, pode mandar fotos e relatos para nós.
Mas, leitor atrevido, por favor, não use a galocha que o boneco usa. Já pensou? Transar nesta posição e de galocha? E a mocinha nem pense na meia arrastão nestas horas. As Delícias não aprovam essas roupinhas na hora do babado forte.

Na lista de discussão do Delícias, tivemos uma discussão sobre posições sexuais. Muito se falou, muito se opinou, mas a explicação do que é CANDELABRO ITALIANO foi o mais importante para mim. Até hoje, eu pensava: Mas que catzo é isso ? No mesmo email, o querido amigo deu três versões para a posição, mas, a que eu achei mais coerente foi esta:
A mulher deitada com a barriga para cima, com os braços levantados segurando na parte alta da cama (é opcional mas ajuda), e as pernas igualmente levantadas e jogadas para trás, como se fizesse aquele abdominal invertido. Daí o homem vem pela frente e enfia, só que o "enfia" é na entrada dos fundos . O nome "Candelabro Italiano" se deve ao fato de os quatro membros da mulher ficarem para o alto o tempo todo, que nem aqueles conhecidos candelabros de filmes de época.

Tá vendo ! Delícias friends também é cultura !

Quinta-feira, Julho 18

Eu sou suspeita para falar de sexo anal. Para mim é algo natural, que me dá muito prazer e não vejo nenhum problema em fazê-lo. Nunca vi como um tabu, mas, sei que a maioria ainda encara esta modalidade sexual como um joguinho de gato e rato. O cu é tudo que o homem mais quer e que a mulher mais detesta dar. É uma luta de titãs. Pior é quando a moça faz para agradar o rapaz, mas isso é assunto para outro dia.
Além dos motivos óbvios de "miguelagem" anal, outro dia escutei algo que me fez rir muito (lógico, bem longe da moça). "Outro dia, fui fazer sexo anal com meu namorado. Além de doer muito, eu olhei no espelho e a cena era igual a cena do meu cachorro trepando com a cadelinha que arrumamos para ele. Parei na hora e nunca mais vou fazer tal coisa. Me senti uma cadela e isso eu não sou !!"
Como diz um dos amigos das Delicias: Menas, pepita !! Tudo bem que você não é uma cachorra chapa quente, mas deixar de fazer por parecer com o "amorzinho gostoso" que seu totó faz, isso é demais !!

É o que eu sempre digo: O pecado, o sujo, o indecente e imoral está na cabeça das pessoas. E, finalizando, Pepita "cachorrenta": O que nós somos além de animais que pensam que pensam ? Se joga e faça sexo de quatro porque é muito gostoso. Não é ?

Quarta-feira, Julho 17

Só queria acrescentar uma coisa a tudo isso. O sexo anal, assim como outras coisas, tem um lado tabu que estimula muito a fantasia e, conseqüentemente, o tesão. Tudo que é visto como "proibido", difícil, perigoso costuma dar muito mais tesão. Sem falar na questão da novidade. A primeira vez que você resolve fazer algo novo com seu parceiro (normalmente, quando já existe uma intimidade) é sempre um presente, uma descoberta. E por mais que sinta um pouquinho de dor, se os dois estiverem mesmo a fim, o tesão supera fácil.

Trazer ingredientes novos pra relação, surpreender o parceiro com uma sugestão inesperada, como por exemplo sexo oral enquanto ele dirige, uma trepada no banheiro da festa ou o que quer que o momento e as fantasias de ambos permitam, é sempre motivo pra aumentar o tesão. Mas, é importante que as pessoas se conheçam bem pra propor coisas novas e pra poderem tirar o maior proveito da experiência. Forçar uma barra nunca é bom, em nenhuma situação.

Terça-feira, Julho 16

SEXO ANAL, eu?!

Well... eu gostaria de dar meu depoimento misturando a questão de qualidade do sexo depois da convivência com sexo anal. Acho importante falar um pouco de como foi comigo, porque diferente da Dri, não sou especialista em sexo anal :) Demorei a tentar, confesso, e não foi por falta dos bofes pedirem, não. Até onde sei, o desejo número 2 de todo homem é comer cu (o número 1 é colocar outra mulher na trepada). O número 2 pode inclusive se unir ao número 1, mas isso é outro papo...

Bem, eu demorei a tentar. Todas as vezes que tentei, doeu MUITO e eu desisti no meio. A primeira vez que a coisa aconteceu de fato foi bastante incômodo mas interessante. Não posso dizer que foi BOM, porque a preocupação com a primeira vez, misturada à dor, acabaram comprometendo o prazer. E aí entra a história do sexo com uma pessoa na qual você confia e que conhece seu corpo, seu gosto: a confiança facilita muito a vida de quem não é descolada no assunto. Acho que minha historinha pode ajudar àquelas (ou àqueles) que têm parceiro(a) fixo(a) mas nunca tentaram sexo anal.

Só rolou sexo anal entre eu e ele (o meu homem, gente) algum tempo depois que começamos a trepar, e foi completamente tranquilo e muito gostoso já na primeira vez. Começamos na posição mais fácil: de ladinho. É muito importante não só que o cara saiba o que faz e faça com cuidado, mas principalmente que a moça esteja absolutamente tranquila, relaxada e a fim. Se não houver tesão de dar o cu, amiga, é melhor que não dê! Outra coisa essencial (essa dica é pro bofe) é caprichar nas preliminares, deixar a moça bem lubrificada, excitada, a fim. Usar a língua (sim, pode lamber o cuzinho da moça, ela vai subir pelas paredes), os dedos (devagar, experimentando como a moça gosta mais). Eu gosto de usar meus próprios dedos, às vezes, para lubrificar. Além de ser confortável, porque a gente sempre sabe como é mais gostoso, o bofe fica enlouquecido observando a cena (principalmente se for de quatro; experimentem, eu recomendo). Fomos aos poucos descobrindo novas posições, novas formas, e a sensação muda MUITO dependendo da posição, descubra a sua preferida. A minha preferida é um de frente pro outro, com um travesseiro (ou coisa parecida) embaixo da bunda, porque dá pra olhar pro bofe, porque dá pra se masturbar durante a penetração (o que é delicioso) e porque é confortável :)

O fato é que dói um pouco, sim, viu. Mas acho que a dor faz parte do prazer! Acho que o sexo anal tem um forte componente erótico não só pelo prazer da ficção durante a penetração, mas principalmente pela sensação de dominação/submissão, pelo exercício de poder e conseqüentemente, de entrega. O Marcelo chegou a comentar comigo que o fato de saber que há um pouco de dor quando ele penetra é excitante por si só (pra não falar da sensação de ter o outro ali, à mercê). O importante, é que quem vai ser penetrado esteja relaxado, com tesão e disposto à entrega e que aquele que vai penetrar seja firme, cuidadoso e muito atento a todas as reações. Aí é maravilhoso, delicioso, tesudo, sempre!

Segunda-feira, Julho 15

Voltando aos homens de atitude.

Demorei muito tempo pra aceitar que uma mulher de personalidade forte (como a maioria das DCs) e que, à primeira vista, parece que gosta de mandar, fazer e acontecer, na verdade, quer mais é ser jogada na parede e ser chamada de lagartixa. Sim, o que se quer é ser mulherzinha, ser protegida, ser pega "de jeito", se sentir a própria mulher das cavernas de vez em quando. Enquanto fetiche, funciona bem. Na realidade, velhos preconceitos dificultam esse "encontro" de personalidades fortes.

Uma hipótese? Mulheres cheias de decisão costumam intimidar. Sim, eu já ouvi isso, que intimido. É o preço que se paga. Mas, quando um BOFE consegue enxergar além, realmente faz um esforço pra "quebrar" o gelo (e até a pose) de uma mulher assim, é só alegria. Isso não significa que o cara vai ser grosso, estúpido, bronco. Longe disso. Apenas que ele vai saber como tratá-la, tanto na hora de pegar no colo, deitar no solo e fazer mulher, como nos momentos de muita conversa, troca de idéias e experiências. Taí a dica de graça. Portanto, bofes do meu Brasil, deixem a insegurança de lado e façam as vezes. O sucesso é garantido.

Sexta-feira, Julho 12

Teoria do Cremutcho/Sexo Anal



Todo mundo sabe que eu gosto de sexo anal. Perguntam o que eu vejo de bom na prática e eu nunca consegui colocar em palavras claras o que eu acho. Simplesmente respondo: "Pôxa, acho gostoso". Mas hoje, navegando por um dos blogs que eu leio diariamente, o Salve Ferris, achei esta teoria, que exemplifica muito do que eu sempre quis dizer e nunca consegui:


Cremutcho é exatamente como o sexo anal. Ambos você experimenta uma vez e detesta, diz para todo mundo que é ruim e para que não experimente nunca. Na segunda vez você já sente um gostinho bom em algum lugar que a convence a experimentar novamente para tirar a dúvida. Na terceira vez em diante você está certa por A+B que realmente é uma coisa maravilhosa, que você é uma grande boba de ter passado tanto tempo da sua vida sem experimentar e que se sente muito envergonhada de um dia ter dito que é uma coisa ruim.


Obrigado Ferris. Ahhh!!!! Adoro Cremutcho também.

Uma caríssima leitora perguntou se eu tinha alguma experiência com CINTA CARALHA.
Querida,
Eu tive uma experiência bem enriquecedora. Eu tive um namorado que adorava ser penetrado. Ele não era gay, mas curtia a manipulação frenética da sua próstata. A brincadeira começou com o fio terra (com o uso de luvinha cirúrgica para evitar o ?esmalte na unha?). O bofe se contorcia que nem uma cobra e eu adorava ver a carinha dele sentindo prazer. Depois, compramos um vibrador (bem grosso) e continuamos a brincadeira. Um belo dia, ele resolveu comprar uma CINTA CARALHA na cor rosa-choque. Nunca tinha visto nada tão engraçado. Coloquei a bichinha e tinha uma caixinha com dois botões. Um para tremer o ?Rosão? e outro para tremer as saliências que ficavam sobre meu clitóris. Foi diuntudo !! Pena que foi uma vez somente, depois eu briguei com o moço e parti e, com certeza, deixei saudades.
E se o seu namoradinho pedir para você usar a CINTA CARALHA, não se faça de rogada. Pode ser bem divertido. E eu ainda procuro a CINTA CARALHA com luz dentro, para brincar de vaga-lume com o bofe.

Zel, homem com atitude é tudo, mas, cada dia que passa, torna-se mais raro. Nestas horas, as mulheres tomam a dianteira e sabe o que acontece? O moço se assusta por ter sido assediado.
Como a maioria das meninas, gosto de me sentir assediada e não sou muito adepta da tomada de atitude, mas, se o moço não chega junto, mas dá aquelas entradinhas, eu me jogo, sem o menor medo de ser feliz. Não gosto de perder oportunidades de beijar.

Eu acredito que transar sempre com a mesma pessoa é uma experiência enriquecedora e não uma pobreza.
Você conhece o corpo do seu parceiro, ele conhece os pontos do seu corpinho onde você treme na base. Este tipo de relacionamento é bom quando existe conversa e diálogo, onde as partes conseguem manter as chamas da paixão (coisa romântica, não?) e do tesão acesas constantemente, porque, se a poeira baixar, torna-se um sacrifício insuportável. Imagina você, transar com um homem somente e, depois de anos, descobrir que o tesão acabou? E por uma convenção social continuar ?se deitando? (tirado do trailer da novela Dona Beija que acabei de ver) com aquele rapaz. Sem condição, não é? Quando isso acontece, o negócio é se jogar ao vento e ver no que dá.
Se você perdeu a virgindade com um rapaz, gostou e até casou com ele, não sente desejo por mais ninguém e quer continuar somente com ele, não vejo mal nenhum nisso. Mas viver uma situação desta somente para se mostrar ?digna? para a sociedade é uma grande besteira, vocês não acham?
Não quero dizer que as pessoas que saem com vários por gostar sejam promíscuas ou erradas. É questão de estilo pessoal de cada um. Eu adoro ter um parceiro somente, tanto namorado, como foda oficial, pois a intimidade pode fazer milagres. E, com o tempo de convivência, o sexo torna-se muito mais prazeroso.

Quarta-feira, Julho 10

Eu tou por aqui batendo papo com as amigas e pensando na vida e tenho uma coisa importante a dizer. É o seguinte:

Bofão muito macho e cheio de atitude é TUDO

Eu convivo com um desses, moças e bis amigas. Recomendo fortemente a experiência de deixar o bofe-pura-testosterona te pegar no colo, deitar no solo e te fazer mulher :)

Momento Revista Nova
?Olá, gostaria que vcs falassem sobre pessoas que fazem sexo com apenas um pessoa durante a vida inteira. A maioria acha isso "pobreza de experiência", mas eu acredito que possa ser o contrário, e vcs?? (email recebido nesta semana)

Cara leitora,
Pergunta difícil que você fez, hein? E já te explico o porquê...

Primeiro, você fala em pessoas que só tiveram um parceiro sexual a vida inteira, particularmente, a única pessoa com esse perfil que eu conheci foi a minha avó. Calma, calma, eu não estou julgando nada, mas digo isso porque, apesar de conhecer pessoas que têm um único parceiro e são/estão felizes com isso, estes ainda estão na faixa dos 20 a 50 anos, o que torna difícil afirmar com absoluta certeza que essa situação perdurará... pois até que os ditos cujos virem de cujos, muita coisa pode rolar (separações, mortes, e afins), e deus me livre e guarde, não desejo uma vida sem sexo para ninguém!

Portanto, acho que você se refere: (a) a uma relação monogâmica duradoura com o deflorador da flor alheia; e (b) que não envolvam clichês Britney Spears e Sandy de só liberar com a aliança no dedo, (a meu ver é essencial conhecer a performance do moçoilo antes de contrair o matrimônio - falando assim não parece doença?). Assim sendo, é possível que diversas pessoas continuem, até hoje, depois de muitos anos, com o mesmo parceiro com o qual perderam a virgindade, estando mais do que contentes com isso (por enquanto, vai saber). Mas sinceramente, isso está mais para exceção do que para regra. Acho que diversos fatores levam as pessoas a procurarem diferentes parceiros, tais quais experimentação, mistério, ou mesmo insegurança ? agora, se por acaso você não sofrer destes ?males? e estiver plenamente satisfeita com o Primeirão, não vejo nenhuma anormalidade em continuar com ele.

Em segundo lugar, você fala em ?pobreza de experiência?, todavia experiência sexual não está em nada relacionado com o número de pessoas com as quais se vai para a cama ? isso no máximo te fará promíscua, mas não uma expert na cama! A experiência está mais relacionada com a sua realização pessoal (fantasias, gozos, orgasmos e afinidade) do que com quantidades, o que obviamente poderá ser alcançado com um mesmo parceiro. Da mesma forma, conheço muita gente que, apesar de ter um currículo considerável, nunca teve um orgasmo, ou que ainda questiona a própria sexualidade em virtude de seguidos fiascos sexuais.

Acho que deixei claro a minha opinião, ou seja, se você estiver satisfeita com o bofe, não há motivo algum para dispensá-lo em nome de uma necessidade de ?diversificação?. Até porque em time que está ganhando, não se mexe...

Ontem eu descobri que adoro fazer fio-terra nos homens. Adoro. Em outras palavras: DEDO NO CU !!! Não no meu, mas no do bofe que esta em cima de mim.
Há tempos eu venho reparando que mesmo alguns rapazes absolutamente seguros de sua heterossexualidade gostam quando suas namoradas brincam com seus "orifícios". Aliás, só mesmo quando um cara é totalmente seguro de sua sexualidade é que ele deixa que façam isso nele: os "não-resolvidos" não topam pois acreditam que estarão fazendo "papel de bicha". O que não tem nada a ver. Uma mulher, enfiando seu dedo no ânus de seu namorado no meio de uma relação pode ser uma brincadeira muito excitante.
Mas tem que ter técnica. Por exemplo, minha amiga Michael Love me disse que também adora fazer o fio-terra nos bofes, mas acho que ela não deve ter muito sucesso, pois ela tem as unhas super compridas e dai é uó né? Primeiro porque machuca o bofe, e segundo porque a unha deve ficar num estado lastimável depois quando a gente tira o dedo do cu, né? Eu digo: a badalhoca reina absoluta, e não há acetona que tire aquele cheiro. Outro problema é a "profundidade". Não pode ir querendo enfiar o dedo inteiro logo de uma vez pois o menino não vai gostar. Fio-terra tem a ver com brincadeira, não com fist-fuck. Só pode mesmo enfiar um pouquinho, apenas para excitar, sem entregar o jogo. Já ouvi relatos de homens que gostavam de uma penetração mais profunda, até mesmo de homens 100% heteros que curtiam ser "comidos" por suas namoradas, mas estes infelizmente são uma parcela muito pequena. O melhor mesmo é não abusar. Quando você perceber que o menino está prestes a pular, pare de enfiar.

Segunda-feira, Julho 8

Dri, pior que o homem-pipoca, é o homem-piruá: aquele que está no meio da festa, e por mais que vc esquente, nem se dá o trabalho de estourar! Caso perdido total...

Delicias interativas:

Foi reaberta a lista de discussão Delicias Friends. Voce, que quer conversar sobre o post do dia, contar experiências e tudo mais, entre na nossa listinha enviando um mail para: delicias_friends-subscribe@yahoogrupos.com.br.

Sexta-feira, Julho 5

Como dizia o comercial: ?incomodada ficava a sua avó? e eu digo, pelo menos na época da minha avó, os homens não brincavam de pipoca. Eles grudavam na moçoila até ganhar a fruta, nem que para isso tivessem que casar.
Sim!! O Data Delícias, após meses de pesquisa, constatou: Um surto de bobeira está contaminando alguns homens modernos. Aquela coisa de esquentar o óleo, mas na hora do vamos ver, inventar uma boa desculpa para pular fora. O efeito pipoca.
Como acontece a bobeira pipoca?
Primeiro, você está quieta e o moço vem cheio de energia e amor para dar. Fala que vai te virar que nem um bastão na mão da garota da fanfarra, que vai dar piruetas com você, vai te jogar para o alto. O entusiasmo toma conta do seu ser.
Na segunda oportunidade, fala que vai fazer sexo emocionante no banheirón da balada da moda, vai puxar o cabelo, xingar de cadela e tudo mais. As palavras soam como uma sinfonia nos ouvidos. Promete ser a foda do século.
Mas, por alguma razão bem obscura, o moço começa a perder o embalo. Depois de muitos dias em silêncio ou falando sobre a queda da bolsa e a alta do dólar, o tesão grita e a frase: Escuta, quando vai rolar o sexo danado de bom?? Sai naturalmente.
As reações podem ser várias. Desde um: ?Estou estudando muito para minha prova da OAB? à ?Nossa!! Você é sempre assim, direta??
Durante dias, fiquei pensando: ?O que leva um homem a pipocar ?? Cataloguei alguns tipos de pipoca:

Em alguns casos de pipocagem, acontece a ?síndrome de cavalheiro casadouro?. O rapaz diz que quer namorar, noivar e casar, mas, a maioria das mulheres querem uma noite e nada mais. Quando percebe que a moça não tem vontade de lavar as cuecas dele, ele pipoca violentamente.

Existem os pipocas-galãs. Aqueles mocinhos que querem levantar a auto-estima de qualquer forma. Provar para eles mesmos que são o melhor filé da churrascaria. Ligam, procuram, falam de pesos e medidas, contam como fariam sexo até com uma jaca, mas quando a moça demonstra interesse, o rapazote simplesmente desaparece ou começa a se dedicar à causa dos pandas.

E, finalmente, tem o pipoca avexado. O garoto se entusiasma com a garota, mas, por uma incrível dedução, ele acha que não vai dar conta do recado e finge ser o homem mais blasé do universo e dá aquela amarelada de dar gosto. Como diz a querida Biazita, toma viagra para ver se pega no tranco. Deixar a moça na saudade é que não pode.

A pipocagem não é algo bom, nem para homens, nem para as mulheres. Então, antes de provocar a libido de alguém, pense na frase de efeito que a mesma avó do início do texto falava para você: Ajoelhou, tem que rezar.

Quinta-feira, Julho 4

Já tive quase orgasmos só de ouvir um "mas bah, guria!" ao pé do ouvido, só que depois de um teste muito mal resolvido não suporto ouvir isso! Atualmente fico muito feliz com um bom sotaque paulista, mas de não de mano.

Ando com uma tara por alemão, russo, etc., quanto mais estranha e mais pareça que está xingando, mais interessante é; talvez seja justamente esse o motivo que me faz gostar, vai saber... Não resisto também a um italiano - não como os da Globo, que fique bem claro! - ou francês bem cheirosos.

Em tempo: bons tapinhas, uns puxões de cabelos, algumas mordidas aqui e ali (com direito àquele roxinho no dia seguinte) e palavrões ditos na orelha são muito bem-vindos.

Quarta-feira, Julho 3

Vamos por partes:

1. Meu babado é com pernambucano... ô raça arretada, falando daquele jeito malemolente no meu ouvido - só de lembrar me arrepiei inteira. Saudades do tempo em que era assídua frequentadora do Pina, Boa Viagem, Olinda, Jaboatão...

2. Tudo a seu tempo, gosto de amorzinho... mas tem vezes que o que eu quero mesmo é trepar, com direito a palmadas, roxos e palavrões.

3. Amor na copa: tenho que dividir com vcs, logo após o final do jogo, eu fiz a fina banheirón com o maridón...UAU, isso é que foi ver o penta!

O que aumenta meu tesão é um palavrão acompanhado de um tapa na bunda durante o babado forte. Eu sei que existem mulheres que gostam de carinho e palavras doces, tais como, me deixe desbravar a sua roseira, ou ainda, deixa eu dar um tapa na sua petequinha ....cada pessoa com seu desejo, mas comigo esta mágica das doces palavras faz meu tesão cair a -1. O que funciona comigo é soltar o verbo, sem pudores e sem medo de ser feliz. Porque se doer ou ofender, eu falo..ohhhh se falo !!

Dri, quem me conhece, sabe: pra mim, o sotaque carioca é irresistível.. e pra não fugir da linha esquizofrênica, prefiro os nerds cariocas.. Aqueles que falam mansinho, com todos os "shhss" que tenho direito...
Agora, conversar no meio do ato, eu acho interessantíssimo, mas tudo depende do cara e do clima. Como as meninas já disseram, uma frase ou palavra que não faça parte do que está rolando, pode broxar muito.

Terça-feira, Julho 2

AI JESUS HACKEARAM O DC.... moderadora o que aconteceu????

(Zel falando: se for por conta dos nominhos, é coisa do Blogger... liga não que logo volta ao normal!)

Taí uma ótima lembrança. Aguçar todos os outros sentidos via audição. Um bom dia com aquela voz grossa matinal, meio rouca durante um belo abraço espetante. Uma sacanagem bem dita ao ouvidinho no meio de uma festa é garantia de mais festa noite afora. Putariazinhas antes e durante são bem-vindas também. Mas, claro, se o bofe se sentir à vontade para tal. Nada de forçar e ensaiar chavões que, com certeza, vão soar artificiais e, em vez de criar, podem cortar o clima. A idéia é não deixar de falar o que tem vontade e não falar mesmo sem vontade. Neste caso, a emenda é sempre pior que o soneto.

Ah, sotaques... quem não lembra de Um peixe chamado Wanda, a protagonista se rasgando toda quando o amante gritava bobagens como zucchini, strogonoff ou pizza? Que mulher não gosta de sotaque, hein? Aliás, gostamos mesmo é que FALEM conosco! Andei lendo um livro inominável (desses tipo "homens são de marte e mulheres são de vênus") que reforça esse gosto feminino pelo papo, inclusive durante a trepada. Para o desgosto feminino, no entanto, o santo livro também avisa que os homens de forma geral estão tão concentrados "no ato" que não se lembram (ou não são capazes) de falar nada...

Pelo jeito existe uma relação inversamente proporcional entre a testosterona e a capacidade de comunicação! Pensa: você imagina o Antonio Banderas sendo articulado, falastrão? Bofe que é bofe tá mais pra calado, misterioso... Sempre com aquele ar de "você nem sabe o que vou fazer com você, gostosa" (o que aliás mexe horrores com a nossa imaginação...)

Compreendemos que na hora H o bofe não vai ser capaz de recitar um poema de Camões, mas então que tal muita sacanagem no pé do ouvido nas preliminares? Assim todo mundo fica feliz e estamos conversados :)