(sem título)

cores de almodovar

pode ser impressão, mas acho tudo no rio de janeiro exagerado: o calor, as cores, as gentes, sentimentos. sempre encontro amigos e me embrenho em conversas longas, doces, divertidas, bares coloridos, pessoas bonitas, surpresas gostosas, passeios, calçadas, noites instigantes, dias longamente gostosos, lembranças de uma vida. lembranças da minha primeira paixão enorme, de dias e noites de sexo louco, de amigos novos, de suar e gostar disso, praia cheia, calçadas imensas na beira da praia, livrarias geladinhas.

é engraçado quando nos damos conta que ser feliz é formado de pequenas coisas, muito pequenas mesmo. não é uma ideologia e tampouco alguma grande decisão na vida que nos torna felizes. a felicidade é um mosaico de pedrinhas coloridas, que a gente vai juntando e colando. não adianta (aprendi!) só receber as pedrinhas e deixá-las onde estão. é preciso compor. felicidade é a arte de compor a própria vida.

e engraçadamente lembrei neste instante (pois que meus textos são sim catárticos, revelam-se pra mim durante o processo) da fina, que está em si. bonito isso, menina. eu acho que estou em sol, sol maior 🙂

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