baby steps

pois ontem foi um dia bem melhor. pra começar, não choveu, ufa. e minha mãe, atendendo aos meus pedidos, chegou 🙂 eu sei que todo mundo ama a própria mãe e que mães são tudo de melhor, mas com licença: a minha mãe é espetacular. ela chegou e tudo mudou, os problemas pareceram pequenos e as coisas ficaram quase simples. ela deixou a casa com cara de casa em menos de 4 horas. lavou a roupa suja, transformou a cozinha num lugar habitável, foi buscar berinjela na horta, distribuiu minhas plantas pela casa (e já transplantou algumas pra terra) e fez o jantar inaugural da casa.

um jantarzinho light pra comemorar, sabem como é: linguiça, alcatra e queijo coalho na grelha, com vinagrete e pão. e cerveja, lógico 🙂 comemos sentados na beira da piscina, olhando a lua e escutando o silêncio da noite.

os sagüis invadem as árvores da praça que fica na frente da nossa casa, o senhor que morava aqui costumava dar banana pra eles. tenho dúvidas se é uma boa prática alimentar os animais selvagens, mas que dá uma vontade danada de chamar aquelas coisinhas minúsculas pra perto, dá…

e temos horta, não é uma delícia? precisa de cuidados, mas já dá bons frutos: colhemos 6 berinjelas (2 enormes), 1 beterraba (comi crua mesmo, estava deliciosa) e 3 alhos porós (tem um monte! e todos enormes e lindos). tem um monte de tomate cereja, mas estão ainda verdinhos, logo logo dá pra colher. hoje vou colher alface mimosa, que tem aos montes.

ainda não temos gás nem tv nem internet nem telefone fixo e não sabemos limpar a piscina. mas temos um ao outro, os furões (que se adaptaram muito bem), minha mãe querida, o cachorro mais figura do universo nos visitando, muitos passarinhos e os macaquinhos.

por enquanto tá de bom tamanho 🙂

(os problemas a gente vai resolvendo aos poucos. um dia depois do outro!)

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  1. Zel, que delícia!! fiquei com água na boca com essa horta, huuum.

    E esse cachorro é de quem? os furões estão no paraíso, né?

    boa sorte nesse início.

    PS: eu dou graças pela minha mãe estar aqui quando preciso e eu poder desfrutar da ajuda dela nesse início de maternidade também. dá uma sensação de conforto.

    [zel] sam, o cachorro é da minha mãe 🙂 ele é uma figuraça, a gente AMA ele!

  2. Eu queria ter comentado antes mas não deu tempo: tô adorando essa sua revolução. Boa sorte na casa nova! Em mudança eu tô bem escolada, mas em resolver zicas, Casa 7×0 Grace.

    (E por falar em zicas, que *máximo* o seu anti-zica ali no canto! A-do-rei!)

    ((Outra coisa – tô com uma foto muito fofa aqui pra te mandar (de ferrets), mas não sei seu email. Como proceder?))

    [zel] respondi por email!

  3. Oi Zel,

    Mil desculpas só hoje vi a revolução na sua vida.

    Ta precisando de alguma coisa ? eu mando daqui do rio..e só pedir.

    Mais olha…lendo os post, vejo que apesar de vc não ser pokemon, houve uma grande evolução, tenho a sensação que falta pouco pra tudo se ajeitar, (tomara).

    Seja feliz, pq afinal o tempo vai passar mesmo né.

  4. Quantos aos sagüis, eu acho que não tem problema de dar banana pra eles, porque na floresta eles comem frutas mesmo. Pode dar qualquer fruta, não só banana. O que não é muito bom é acostumar eles com coisas doces…

    Boa sorte com a casa nova!

    A propósito, agora que tem essa imagem nova ali no canto superior direito, tipo uma´página sendo virada, eu não consigo ler as últimas palavras do post! A imagem fica em cima..

    Isso é só comigo, será?

    Bjs

  5. Zel, parabéns pela casa nova no meio do mato e pela qualidade de vida escolhida. É muito bom ficar ouvindo o barulho da mata à noite, sentada na varanda. Quanto aos sagüis, melhor não dar comida nenhuma. Aqui no Rio, na Zona Sul, existem zilhares de sagüis, e a maioria é alimentada pelas pessoas que os acham bonitinhos. O primerio engano é a banana: ela não faz parte da alimentação natural dos micos/sagüis, segundo especialistas em animais silvestres. Além disso, eles ficam preguiçosos e não procuram mais sua comida na mata, mas sim nos parapeitos dos apartamentos, nas varandas das casas ou onde mais as pessoas deixam frutas para eles se deliciarem. Muitos são abusados e entram dentro de sua casa para roubar a comida. Os sagüis não são originais da Mata Atlântica (que cerca o Rio de Janeiro); foram trazidos pra cá (não me lembro mais por quem) e se reproduziram rapidamente. Como não têm predadores naturais para fazer o controle demográfico, e com comida à vontade fornecida pelos humanos, logo uma superpopulação de miquinhos se instalou por aqui. Infelizmente muitos deles morrem eletrocutados nos fios de alta tensão por onde as vezes passeiam, fazendo malabarismos, e procurando as janelas onde podem fazer uma “boquinha”.

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