Batidas na porta da frente

Tou vendo uma série de posts de dias dos namorados — desejo sucesso amor e saúde — mas meodeos eu tenho paciência ZERO pra esses dias comemorativos. Preguiça mesmo.

Aí pensei — “será que eu sempre fui assim ou fui ficando mais cínica com a idade” (fiquei, certeza).

A vantagem de ter um blog ATIVO desde o ano 2000 (cof cof cof #faixaetaria) é que dá pra pesquisar e não me deixar mentir muito.

Lá fui eu pesquisar meus próprios alfarrábios (um beijo pro Paulo Bicarato onde quer que ele esteja) e é isso, sempre tive birra 😂

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Procurei inclusive nos arquivos que excluí porque a vergonha alheia não me permitiu manter tudo. Sorte minha que dá trabalho procurar as coisas do ano 2000-2001 porque PELAMOR como vocês me aguentavam?!

Sempre escrevi direitinho, ok, mas nossa senhora… é preciso muito amor hein? OBRIGADA POR AINDA ESTAR AQUI caso você tenha me conhecido naquela época! Vocês devem ser do tipo de pessoa que gosta de “reality show”, aposto 😂😂😂

Mas li esse texto de 2003 e achei legalzinho. Faz VINTE ANOS, não é possível!

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Por outro lado — a passagem do tempo relativiza demais a dor de corno né? Afe. Lendo os dramas da minha 2a década e pensando “Afe canta pra subir, que isso não é ruim não, gata, é livramento” 😂😂😂

Já o post da morte do Pixel não tem 20 anos que resolva, não. Chorei tudo de novo e lembrei daquele dia como se fosse HOJE. Eu trancada no banheiro do escritório do cliente e chorando loucamente, preocupada em parecer bem.

Fosse hoje eu chorava na reunião e ainda fazia todo mundo chorar também, decretar luto na semana e doar pro fundo de apoio dos ferrets.

A gente é muito besta quando jovem.

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