felicidade em doses homeopáticas

sexta-feira jantamos com o weno e a tati num japa do lado da casa deles e a 15 minutos da nossa casa. sensacional: barato, gostoso, divertido. mas o melhor não foi o jantar (que foi bem bom), mas a companhia. digo pra eles e digo pra quem quiser ouvir: que companhia maravilhosa são esses dois! doces, queridos, gostosos de ficar conversando horas e horas e horas sobre qualquer assunto. eu queria morar com eles 😀 *hahahahhahahaha*

e no fim da noite, tomando café na casa deles, vimos um vídeo que a tati desenterrou das profundezas do inferno, absolutamente hilário:

por favor, assistam! é um pastor falando que videogames são coisas do diabo, com uma série de exemplos. e um rapazinho, no canto inferior esquerdo da tela, faz a “tradução” para surdos-mudos. passei mal.

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ontem meus irmãos e eu (e todos os respectivos) fomos jantar, sortear o amigo secreto e jogar baralho na casa dos meus pais. foi só isso, e como coisas tão simples podem ser boas e divertidas, não? como é simples ser feliz e se divertir. por que a gente complica? panquecas de carne, coca-cola, família e um jogo = receita de felicidade instantânea.

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e hoje, pra completar, fui ao municipal com o leo e a sheilinha, assistir ao programa das 11 da manhã: scherazade de ravel e a sinfonia nº 5 de mahler. teatro cheio, para minha surpresa, e o concerto foi bom.

o municipal é sempre lindo, até tirei umas fotos mas não sei como saíram (se ficarem boas eu publico). mas sempre tem um “mas”: 2 moços empolgados do nosso lado não conseguiram calar a boca durante a peça de mahler e me irritaram um pouco. e reparei em uma coisa que me incomoda de leve sempre que freqüento peças eruditas: ao final de todo espetáculo me sinto como numa terapia em grupo! bastou terminar, as pessoas entram em processo catártico, levantam das cadeiras, gritam BRAVO! BRAVO! mesmo que não tenha sido bravo e querem bis, como se fosse show da ivete, sabe?

hoje, por exemplo, nenhuma das duas peças foi excepcional, foi apenas bom (a soprano da primeira parte, inclusive, precisava melhorar aqueles graves com urgência, but…). por que, então, tanto alvoroço? é como se fosse obrigatório, por se tratar de repertório erudito, aplaudir de pé e demonstrar que gostou. esquisitíssimo.

mas gostei, e a companhia estava ótima. tomamos café na casa do pão de queijo antes de começar e almoçamos no sempre delicioso mestiço, ocupando a mesa por horas e horas enquanto falámos de negócios, de ciência, de amor e da vida.

ah, se todo fim de semana fosse assim… 🙂

0 comments to “felicidade em doses homeopáticas”
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  1. Ai Zel, eu tenho a impressão que o povo aplaude de tudo desse jeito, viu. Senso crítico é palavrão, assistiu, tem que aplaudir. Até filme, às vezes, eu acho que eles se seguram para não aplaudir e pedir bis. 😛

    bjs,

    Lu (a ranzina)

  2. “vem morar comigo. vem correr perigo!” hahaha

    adoramos o jantar e principalmente o café. vc sabe que a gente também ama ficar grudado em vocês. coisa mais boa do mundo. espero ter em 2008 mais noitadas de ps2, mais jantares e cafés, quem sabe uma viagem??? ai, que delícia! vamos voltar pra sp com dores de tanto rir!

    amo tanto vocês que até dói. :o)

    beijoca!

  3. Lu, dizem que quando o tema é falar de coisa ruim, o assunto é inesgotável… lendo seu comentário, lembrei do povo (americanos, claro!) aplaudindo aquela escancarada cena de bandido baleado no centro do vídeo que aparece na versão pra telona de Miami Vice… isso mesmo, o cinema (um daqueles hiper, em Miami Beach) delirou entre aplausos e gritinhos da galera enlouquecida… efeito de grupo? afe! 🙂

    Ni, foi super bacana ter você conosco para o concerto, mesmo que paulistano ainda se deslumbre com relativamente pouco quando o assunto é música erudita… 🙂

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