das tantas coisas que não entendo

punheta emocional. ficar pensando como seria, como será, como poderia ser e não foi, e o inútil exercício do “e-se”.

por que procurar motivos outros, escondidos, desconfiar, testar, colocar à prova? não é muito mais fácil interpretar as coisas da forma mais simples, e óbvia, ao invés de inventar histórias elaboradas?

as pessoas frequentemente são mais simples do que parecem, aprendi. não existem grandes complexidades, males ou benevolências. mais comum é a distração, o impulso, o agir automaticamente, o hábito ou vício. quem de nós pensa tanto assim pra fazer o que faz no dia a dia?

às vezes a gente só esquece, ou lembra; não tem intenção, maldade ou desejo de agradar. as coisas muitas e tantas vezes são exatamente o que são, algumas vezes são o que parece, e raramente são algo extraordinário.

que bom. o extraordinário cansa. pensar demais cansa muitíssimo. sentir sentimentos imaginados, então? nossa, que labor.

gosto mais da simplicidade, e ejeto pensamentos e sentimentos ilusórios, punheteiros, obsessivos.

aqui, agora, neste instante, e respondo sem pensar, sem sentir, curto-circuito.

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‘segue o teu destino

rega as tuas plantas

ama tuas rosas

o resto é sombra de árvores alheias’

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